A versão de Marcelo Medeiros sobre dívida que pode bloquear vendas do Inter | OneFootball

O Internacional, após o anúncio de Paulo Pezzolano, trabalha nos bastidores para reformular o elenco. A partir da contratação do treinador, as reuniões devem ser ampliadas visando a definição de nomes para buscar no mercado da bola e também para concluir a venda de alguns atletas que receberam propostas de outras equipes.

Além de Luis Otávio, que já tem praticamente tudo acertado para atuar no Orlando City, dos Estados Unidos, outros dois atletas possuem propostas em mãos. Vitão foi procurado pelo Flamengo e uma reunião deve ocorrer entre as direções nos próximos dias. Já Ricardo Mathias recebeu uma oferta milionária para atuar na Arábia Saudita e, neste momento, tem sua saída encaminhada.

Em meio a esse cenário, contudo, um fator preocupa o Internacional. Em virtude de uma dívida antiga envolvendo Bruno Fuchs, a empresa “Showball Assessoria Esportiva LTDA”, do empresário Jair Peixoto, acionou o Colorado na justiça e deve receber cerca de R$ 30 milhões dos cofres do estádio Beira-Rio.

No entanto, segundo informações do jornal “Correio do Povo”, a ideia da empresa é bloquear valores referentes às possíveis vendas do Clube do Povo. Afinal, é de conhecimento público que a equipe gaúcha vem encontrando dificuldades de honrar seus compromissos financeiros.

Por conta de toda polêmica envolvendo o caso, Marcelo Medeiros se pronunciou. Presidente na época em que a dívida foi criada, o ex-dirigente respondeu ao jornalista Alexandre Ernst, mas não entrou em detalhes do ocorrido na época, apenas afirmou confiar no departamento jurídico do Colorado.

“Todos os clubes do futebol brasileiro têm processos judiciais de natureza cível, fiscal e trabalhista com origem em negócios realizados em gestões de suas direções passadas. As obrigações não são obviamente da direção X ou Y, mas do Inter, independentemente da data de sua constituição. A estrutura jurídica do Clube, constituída pelo Departamento interno e por assessorias externas, tem competência técnica mais do que suficiente para tratar de todos os assuntos jurídicos”, disse Marcelo Medeiros.