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·25 de setembro de 2025
Abel indica renovação com o Palmeiras, mas críticas 'sangram por dentro'

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O Palmeiras de Abel Ferreira garantiu uma vaga na semifinal da Copa Libertadores pela quinta vez em seis edições disputadas com o treinador, e essa história - ao que tudo indica - tem tudo para seguir por mais alguns anos.
Na coletiva depois da vitória por 3 a 1 sobre o River Plate, o técnico português indicou que já tem um acordo para ficar no clube alviverde por mais dois anos, estendendo este relacionamento de sucesso até o final de 2027, mesmo que não tenha pressa alguma para assinar um novo contrato.
"Não preciso de um papel para dizer que eu quero ficar. Meu avô se chamava Abel e ele não assinava contrato. Era tudo de boca. Não precisamos de contrato nenhum", disse o treinador quando questionado sobre uma renovação.
"Preciso só que as pessoas estejam no clube e confiem no trabalho e os torcedores também. Se os torcedores não confiarem, não vou ser empecilho a ninguém. A presidente sabe e eu falei antes do Mundial. A negociação do contrato com eles durou um segundo, nem foi preciso chatear o meu agente. É copia e cola. O foco tem que der só nos jogos que temos. E se tiver que chegar ao próximo ano sem assinar, sem contrato, chego sem assinar contrato", completou.
Apesar de ter falado da relação de confiança com a torcida, o treinador deixou claro que não se esqueceu das críticas que ouviu quando o Palmeiras foi eliminado pelo Corinthians na Copa do Brasil. O treinador voltou a elogiar a relação com a presidente Leila Pereira, e comentou suas dores ao responder sobre uma empolgação com Flaco López.
"Já disse várias vezes que não podemos ser 8 ou 80. Vocês sabem o que a torcida fez comigo. Sou o mesmo, mas não me esqueço do que me chamaram e do que chamaram meus jogadores. Está marcado no meu coração e me sangra por dentro", afirmou o treinador.
"É fácil perceber quando nossos torcedores estão conosco, você sente isso na pele. Há dias em que eles cantam os nomes dos jogadores, mas em outras vezes, não. Quando os quatro pilares (torcedores, diretoria, jogadores e comissão) estão no mesmo sentido, ficamos próximos de fazer jogos com esta energia. Dá pra sentir que o chiqueiro pega fogo. Quando toca 'nosso' hino, arrepia. Isso nos ajuda imensamente", completou.