Portal dos Dragões
·22 de novembro de 2024
Acionistas da SAD do FC Porto aprovam contas com prejuízo de 21 milhões

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O relatório e as contas individuais e consolidadas do exercício 2023/24 da SAD do FC Porto, que apresentaram um resultado líquido negativo de 21 milhões de euros, foram aprovados na Assembleia Geral de acionistas que ocorreu esta sexta-feira, conforme anunciou a entidade do clube do Porto.
Num comunicado dirigido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD dos dragões informou que foram aprovadas as contas da época anterior, a segunda consecutiva com um saldo negativo, uma vez que a época anterior havia terminado com um prejuízo de 48 milhões de euros.
“Os resultados finais do exercício de 2023/24, que abrange o período de 1 de julho de 2023 a 30 de junho de 2024, marcam o encerramento de um ciclo, que é da responsabilidade da anterior administração, que concluiu o seu mandato a 27 de maio deste ano. O atual Conselho de Administração tomou posse a 28 de maio de 2024”, destacou André Villas-Boas, presidente do clube e da SAD, no relatório e contas que foram divulgados a 31 de outubro.
A Assembleia Geral da sociedade azul e branca aprovou também as propostas de aplicação dos resultados de 2023/24 e a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização, que foram apresentadas pela comissão de vencimentos, assim como a proposta de um voto de confiança à administração e fiscalização.
Sem entrar em pormenores, a SAD do FC Porto informou que aprovou a “proposta relativa às medidas a implementar conforme o estipulado no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais”, que se refere à perda de metade do capital social.
Em 16 de novembro, quando anunciou a emissão de um novo empréstimo obrigacionista, com um montante global inicial de até 30 milhões de euros e uma taxa de juro fixa de 5,25% ao ano, a SAD informou que se mantém com capitais próprios negativos.
“O capital próprio individual da FC Porto SAD a 30 de junho de 2024 era de -€230.654.348 (contas anuais que foram objeto de certificação legal e relatório de auditoria), estando, assim, na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, o que significa que o capital próprio da sociedade é inferior a metade do seu capital social”, observou no prospeto.
Na Assembleia Geral, também foi aprovada a eleição de um membro para o Conselho Consultivo, no caso, José Urgel Maia, que é administrador com experiência em várias empresas, incluindo o Santander.
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