Adepto do Sporting foi agredido pela PSP e não esconde revolta: "São uns cobardes" | OneFootball

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·27 de maio de 2025

Adepto do Sporting foi agredido pela PSP e não esconde revolta: "São uns cobardes"

Imagem do artigo:Adepto do Sporting foi agredido pela PSP e não esconde revolta: "São uns cobardes"

Apesar de não terem sido registados confrontos entre adeptos durante a final da Taça de Portugal (3-1 a favor do Sporting frente ao Benfica), o derradeiro encontro não ficou isento de ferimentos. Quem o conta é Miguel Santos, adepto leonino, que relatou a sua experiência nas redes sociais após ver a cabeça aberta por um cacetete da Polícia de Segurança Pública.

O adepto do Sporting aguardava a entrada no Estádio do Jamor quando, perto da entrada sul, onde deveria ter entrado, foi vítima de alegada agressão policial. Na voz de Miguel Santos, tocou num polícia da PSP quando tentava ajudar uma outra adepta que se sentia mal e foi agredido na cabeça. Depois de ficar inconsciente, o adepto foi transportado para o hospital – não tendo visto o encontro – onde teve de levar sete pontos.


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"Eu, o Miguel, estava na fila como milhares de Sportinguistas e só queria o bem de todos. Ao abrir espaço para uma senhora que se estava a sentir mal e onde eu estava a tentar abrir espaço para que ela passasse à frente, toquei num dito policia onde nem a cor dos olhos se vê e... cacetete", começou por contar.

Miguel Santos: "São cobardes e abriram me a cabeça"

Miguel Santos mostra-se indignado pela atuação das autoridades: "São cobardes e abriram me a cabeça, calhou me a mim mas podia ter sido a uma criança, a um idoso ou à mulher que eu estava a tentar ajudar, para mim desconhecida mas uma vida e alguém por quem devemos sempre zelar. Uns pelos outros. O bilhete que me permitia entrar está aqui, com os restos da festa da taça. A semana passada foi o Bernardo Topa, hoje eu e amanhã podes ser tu, muda e bate com o pé".

Miguel Santos: "A PSP (Polícia de segurança pública) não faz jus ao nome"

O adepto pede mudanças daqui para a frente: "A PSP (Polícia de segurança pública) não faz jus ao nome. Não precisamos de polícia que ataca, precisamos de polícia que protege. Não precisamos de guerra nas ruas, precisamos de festa nas bancadas. A rivalidade não pode ser desculpa para violência", pode ler-se na publicação.

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