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·24 de junho de 2025

Adeus Bayern; olá oitavos

Imagem do artigo:Adeus Bayern; olá oitavos

O Benfica está nos oitavos de final do Mundial de Clubes - Chelsea ou Espérance Tunis os prováveis adversários - e chega até lá como primeiro classificado do Grupo C, depois de ter conseguido, ao fim de 14 confrontos, algo inédito: uma vitória sobre o poderoso Bayern München!

Algumas horas depois da eliminação prematura do FC Porto, eis que há redenção para Portugal com o melhor momento até agora vivido nesta competição. As águias jogaram de forma corajosa, equilibrada, e conseguiram muito bem segurar a vantagem que Andreas Schjelderup criou numa fase inicial. Quando o emblema alemão cresceu, Trubin fez o mesmo e segurou um importante triunfo.


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Maior coragem, melhores resultados

Muitos se lembrarão daquilo que se passou na última vez que estas duas equipas se defrontaram, na fase inicial da Liga dos Campeões desta temporada. Um Benfica assumidamente recuado, motivado a levar a defender o nulo e, no fim, a não conseguir fazê-lo. Não foi isso que Bruno Lage procurou fazer desta vez.

Frente a um Bayern já apurado para a próxima fase desta competição e que por isso descansou algumas das principais peças, as águias entraram com uma postura bem mais equilibrada e conseguiram de facto chegar ao último terço de forma consistente. Nem sempre criaram ocasiões flagrantes, mas fizeram o suficiente para chegar à vantagem e segurá-la.

O golo foi marcado logo aos 13 minutos e teve, depois de bom lance coletivo, um duplo selo norueguês: Fredrik Aursnes fez o cruzamento que Andreas Schjelderup transformou em 1-0 na solarenga Carolina do Norte, depois de alguns colegas e adversários não terem chegado à bola.

Depois disso ainda vimos uma bonita dança de Di María no interior da área bávara e até uma queda de Pavlidis, mas nada disso se traduziu em mais trabalho para Neuer. Do outro lado do campo sentiu-se alguma falta de criatividade dos alemães, que só nos derradeiros minutos do primeiro tempo começaram a transformar a maior posse de bola em reais chegadas à área. Manteve-se ainda assim o marcador.


Baliza segura!

Kane, Olise, Kimmich e Musiala foram as peças que Kompany guardou no banco, mas a importância do primeiro lugar, ocupado pelo Benfica ao intervalo, ficou mais do que patente quando o técnico optou por lançar logo nessa altura os primeiros três, poupando o quarto devido a problemas físicos.

O resultado disso foi evidente, com o Bayern a aproveitar a qualidade extra em campo para criar um maior volume de oportunidades. Kimmich esteve particularmente bem, especialmente nos momentos em que isolou Sané (enorme defesa de Trubin) e quando marcou de fora da área (lance invalidado por irregularidade na posição de Kane).

Lage também mexeu com o jogo a partir do banco, lançando a dupla turca de Kokçu e Akturkoglu, sendo que este último entrou em grande e quase ampliou a vantagem. Depois disso, um ligeiro acalmar nas hostes, com o Benfica a diminuir o ritmo do jogo e a tentar afastar o adversário da sua baliza, especialmente à medida que o relógio foi avançando e as melhores peças do ataque começaram a sofrer com o cansaço.

A baliza foi bem guardada, até porque Lage percebeu que ia precisar de povoar o setor mais recuado com uma linha de cinco, mas, mesmo quando o Bayern ultrapassou os guardas encarnados, esbarrou no mais esclarecido elemento em campo: Trubin somou defesas de grande nível, como último homem, e ajudou a carregar a equipa lusa para os oitavos de final!

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