
Central do Timão
·24 de junho de 2025
Advogado explica atuação do Corinthians no combate contra pirataria: “Tem produtos excelentes”

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·24 de junho de 2025
O Corinthians, assim como outros clubes brasileiros, trava uma batalha contra a pirataria para alavancar seu faturamento com produtos licenciados. Ricardo Bianchini, advogado-consultor do clube do Parque São Jorge, falou sobre o entendimento do clube sobre as condições do torcedores e deu alternativa para que produtos oficiais sejam comprados.
“Há uma distância entre aquilo que o que a pessoa quer adquirir, que é uma camisa oficial, uma camisa lá do clube e a condição que ela tem. Essa diferença é que faz a pirataria atuar. Mas hoje o clube, notadamente, a gente tem visto nos últimos tempos, o clube tem através de licenciados novos que ali ingressaram. Isso funciona em todos os clubes, né? Cabe aos clubes eventualmente buscar essa, esse preenchimento da lacuna. Existem produtos que estão nesse meio. Entre essa camisa do jogador e a camisa que ele não pode comprar, que a pirata que ele compra. Eu tenho produtos intermediários ali excelentes”, disse Ricardo Bianchini à Central do Timão.
Foto: Central do Timão
“A qualidade dos produtos, eu não digo que é parecida. Ela é equivalente ao produto original. Original, se não, às vezes, até mais criativa em alguns aspectos, porque ali eu posso lidar com outras, com algumas, com alguns modelos de camisas que eu não tenho ali no modelo jogador. Mas, assim, o produto que o clube tem hoje é acessível, eu consigo comprar camisas ali, temáticas, enfim, muito interessantes e com qualidade excepcional, eu digo, igual a do oficial, por 130 reais, por 150 reais”, complementou.
A pena para quem for flagrado comercializando produtos falsos é a partir de dois anos de prisão. O advogado comentou que existe uma análise do clube antes das denúncias serem efetivadas e encaminhadas para as autoridades.
“Eu vou dar um dado aqui que muitos não sabem. A nova Lei Geral do Esporte, a pena passou de ser de dois a quatro anos de reclusão, cabendo prisão em flagrante. E assim, e não dá pra dizer que não sabe, não dá pra dizer: ‘Olha, eu não sabia’, porque geralmente o argumento é esse, ou o argumento é aquele, não, mas tem a camisa, tem um monte de gente aí fazendo, tem um monte de gente aí fazendo, que se passar pelo crivo, do nosso trabalho, vai ser efetivamente encaminhado à delegacia e vão ter as suas as suas mercadorias aprendidas“, comentou.
Bianchini detalhou como funciona o trabalho do clube em relação às denúncias. “Então eu tenho dois flancos, o primeiro flanco é aquele flanco reativo, e aquele flanco que é pró-ativo. E nessas duas perspectivas nós temos a atuação online e a atuação física. Como que a gente faz isso? A gente tem um canal de recepção das denúncias que vem de todos os lugares. Vem ao mar, que vem através de pessoas do clube, vem através do canal próprio do clube, e recepciona essas denúncias”
Confira a entrevista completa: