Trivela
·02 de julho de 2022
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Sime Vrsaljko atravessou o grande momento de sua carreira na Copa de 2018. O lateral direito era essencial para o funcionamento da Croácia e brilhou na campanha até a decisão do Mundial. No entanto, o defensor não conseguiu repetir a mesma forma por clubes, com muitas lesões nas últimas quatro temporadas. Sem renovar seu contrato com o Atlético de Madrid, vai recomeçar num nível mais baixo a partir de 2022/23. Neste sábado, o croata foi apresentado como novo reforço do Olympiacos. Assina até 2025, num negócio sem custos de aquisição para os gregos.
Os melhores momentos de Vrsaljko por clubes aconteceram no início de sua carreira. Surgiu bem no Dinamo Zagreb e, depois de permanecer no Genoa por uma temporada, se tornou mais um dos talentos lapidados pelo Sassuolo. Foram duas boas temporadas com os neroverdi, que levaram o Atlético de Madrid a pagar €14 milhões por sua contratação em julho de 2016. Reserva de Juanfran no início de sua passagem, teve problemas com lesão e não conseguiu se firmar como titular.
A Copa de 2018 é o grande divisor de águas na carreira de Vrsaljko. Ele sequer era titular da seleção até 2016, muitas vezes improvisado. Não conseguia concorrer com Darijo Srna e só tomou a posição na lateral direita quando o veterano se aposentou depois da Eurocopa. Vrsaljko cresceu naquele ciclo e deixou o Mundial como um dos melhores de sua posição, instrumental para o sucesso da Croácia. Com isso, ganhou a oportunidade de retornar à Itália, emprestado à Internazionale.
Nem assim Vrsaljko deslanchou. Os problemas no joelho voltaram a persegui-lo e ele disputou apenas dez partidas pela Serie A. A Inter não acionou a cláusula de compra. O retorno ao Atlético de Madrid igualmente não seria feliz, com uma longa recuperação de cirurgia e novas contusões. Em suas duas primeiras temporadas nessa volta, disputou apenas 14 jogos por La Liga e terminou como reserva na conquista do título de 2020/21. Um pouco mais saudável, conseguiu sequência em 2021/22, mas como uma peça de rotação. Ajudou o time após a saída de Kieran Trippier e até de zagueiro atuou, com algumas partidas de maior destaque na Champions League. Porém, diante de uma proposta tardia de renovação, preferiu não aceitar a oferta do Atleti.
Aos 30 anos, Vrsaljko dificilmente voltará a atuar por um time de ponta nas grandes ligas. O Olympiacos é o que resta, com a chance de disputar as copas europeias e levar títulos numa liga mais fraca. Ter espaço será importante ao lateral, porque até mesmo a titularidade na seleção ele perdeu, no banco de Josip Juranovic desde a Euro 2020. O reencontro com a Copa do Mundo, quatro anos depois de seu sucesso, é o principal objetivo. Com a diferença que dificilmente vão fazer uma aposta alta no croata, mesmo se ele arrebentar de novo.
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