Mercado do Futebol
·23 de setembro de 2020
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A Confederação Asiática de Futebol (AFC) excluiu o Al Hilal da Champions asiática porque o clube não conseguiu apresentar 13 jogadores para a partida desta quarta-feira (23). Devido a um surto interno de Covid-19, a equipe tinha apenas 11 atletas à disposição para o duelo contra o Ah Ahli. Além disso, destes 11, três eram goleiros.
A decisão foi anunciada através de um comunicado oficial da AFC, esclarecendo que eram necessários, no mínimo, 13 atletas para a disputa da partida. No entanto, a decisão dividiu opiniões ao redor do mundo e, a maioria delas, condena a decisão. Isso porque, alegam que o esse era um problema que clube saudita não poderia evitar e todos os clubes estão sujeitos ao mesmo.
De acordo com o artigo 4.3 do regulamento das competições da AFC durante a pandemia, qualquer equipe nesta situação tem a obrigação de desistir da partida. Por isso, na semana passada, o Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, também foi excluído pelas mesmas razões.
Vale ressaltar, que o Al Hilal liderava o Grupo B da competição com 11 pontos e já estava garantido nas oitavas de final. Vale ressaltar ainda, que ela era uma das grandes favoritas para vencer a competição. Agora, todos os jogos que a equipe realizou são considerados nulos e sem efeito. Tais normas estão em concordância com o Artigo 6 dos regulamentos da Liga dos Campeões asiática.
Entretanto, a situação poderia ter sido contornada. Isso porque, o Al-Hilal ainda pediu o adiamento do jogo, mas a AFC rejeitou o pedido, e justificou que o mesmo “teria um enorme impacto negativo no calendário da Liga dos Campeões, e por isso, não abriria nenhuma exceção”.
O atual campeão asiático tem 31 pessoas infetadas com o novo coronavírus, entre jogadores e membros do clube.
Foto de capa: Reprodução / Twitter oficial Al Hilal