Al-Khelaifi tentou proibir ida de Mbappé ao Real e puniu irmão do atacante | OneFootball

O jornal L’Équipe, da França, divulgou, nesta quinta-feira (31), bastidores da quebra de relação de Kylian Mbappé com o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, no processo da transferência para o Real Madrid. assim, a publicação afirma que o mandatário tentou proibir a ida do atacante ao clube merengue.

Na época, o francês informou que pretendia sair do clube parisiense após o fim do contrato, algo que não foi bem recebido pelo presidente. Então, o dirigente tentou impedir o negócio com o Real Madrid, o que forçou a quebra de confiança de ambas as partes.

Nesse sentido, Nasser Al-Khelaifi tentou punir o jogador com o afastamento da equipe e deu uma ordem ao técnico Luís Enrique para não utilizá-lo. O comandante não aceitou, porém diminuiu os minutos do francês em campo.

De acordo com o periódico, a direção do PSG puniu o irmão de Kylian, o jovem Ethan Mbappé, de 17 anos, que disputava sua primeira temporada na equipe principal. O treinador, então, o barrou da partida contra o Toulouse, na última rodada do Campeonato Francês.

Além disso, o irmão mais velho teria encontrado o caçula chorando para, depois, confrontar Al-Khelaifi, para mais uma das grandes discussões que tiveram. Logo em seguida, o PSG emprestou Ethan ao Lille.

Briga política e jurídica

O jornalista Alberto Ortega, do jornal El Confidencial, sugeriu que o influente mandatário do clube francês, que tem ligações com o governo do Catar, teria pressionado a France Football a não premiar Vini Jr, do Real Madrid, como melhor do mundo. Isso teria acontecido por Nasser Al-Khelaifi ser um aliado político da Uefa e ter a intenção de desmoralizar o rival.

A Comissão Paritária da Liga Francesa de Futebol confirmou a decisão em primeira instância do imbróglio entre Mbappé e Paris Saint-Germain. Assim, o PSG terá que pagar 55 milhões de euros (cerca de R$ 338 milhões) ao atacante, que alega não ter recebido esse valor em salários e bônus acordados.

Por outro lado, vale destacar que o clube parisiense pode recorrer à Comissão Superior de Recurso da Federação Francesa de Futebol. Os 55 milhões de euros fazem parte dos últimos três meses de salários e ao bônus de assinatura do último contrato. No entanto, os representantes e o jogador, do Real Madrid, exigem a quitação de todo o montante.

Na ocasião, o PSG alegou que Mbappé faltou com a sua palavra, depois de se comprometer verbalmente com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, em agosto de 2023, a “perdoar” os 55 milhões de euros que teria a receber

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