Alan Patrick marca, Gabriel e Bernabei se destacam e Alario é quem fica devendo! | OneFootball

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JB Filho Repórter

·12 de setembro de 2024

Alan Patrick marca, Gabriel e Bernabei se destacam e Alario é quem fica devendo!

Imagem do artigo:Alan Patrick marca, Gabriel e Bernabei se destacam e Alario é quem fica devendo!

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  • Uma vitória que coloca o Inter na cara do gol pra quem sonha com vaga na Libertadores do próximo ano. Considerando que pode/deve abrir até G9 e o Inter ainda tem dois jogos atrasados em relação aos demais, a chance de vaga é real.
  • Pela primeira vez desde que arrumou um jeito de jogar com Gabriel Carvalho e Bruno Tabata, Roger teve Alan Patrick à disposição. E ele meteu o Alan em campo. Deixou Tabata aberto na direita, Alan Patrick centralizado e o Gabriel Carvalho é quem foi pra esquerda.
  • Deu muito certo. Pelo menos na primeira metade do primeiro tempo, o trio de meias jogou pra caramba. Aliás, o trio de meias e mais o Thiago Maia. O Roger coloca ele mais adiantado, como um segundo homem. Confesso que não sou o maior fã disso, mas tenho que reconhecer que hoje foi super bem.
  • O ponto positivo é que, até o gol, o Inter foi incrível em campo. Jogou com intensidade, todo tempo no campo do Fortaleza e chegando de várias maneiras no boca do gol dos caras. Foi recompensado com um gol, que já podia ter saído até antes.
  • Nesse gol, Bernabei foi monstruoso, fazendo fila de driblando todo mundo na esquerda, Bruno Tabata deixou pro Alan Patrick fuzilar da entrada da grande área. Um gol coletivo, mas cheio de talentos individuais. Baita lance.
  • O problema foi após esse gol. Aqui vem o ponto negativo. O Inter simplesmente deixou de fazer o que estava fazendo. Todo mundo sabe que, quem leva o gol, acaba indo pra cima e tentando mais. É do jogo, mas não precisava ser só os caras a jogarem. O empate aconteceu em uma falha do Anthoni, mas era um gol que estava desenhado por conta da postura colorada em campo.
  • E, sim, Anthoni falhou. Aquela, não é uma bola pra sair. Esse gol é uma pequena demonstração para aqueles torcedores que tem aquela velha máxima que bola cruzada na área é do goleiro. No futebol atual, não. A bola é cruzada muito mais rápida e rasante do que era antigamente e a chance de acontecer o que aconteceu, de se atrapalhar no choque com um jogador, é gigante.
  • Aqui, precisamos falar do Alario. Ele não fez uma grande partida. Longe disso. Mas também penso que faltou um entendimento melhor dele com o time e do time com ele. A partir do momento que tem tantos toques no meio, o centroavante fixo como ele acaba se complicando. Foi o que aconteceu. É só olhar que o Ricardo Mathias entrou e também teve suas dificuldades de ter chance de gol para ele. Quando o Alario saiu, ficou gesticulando com o Rogel sobre questões do jogo. Acho que foi essa a linha da conversa de ambos.
  • Roger viu que precisava mudar e foi mudando. Só que fez trocas de jogadores com mesmas funções, apenas mudando os nomes. O jeito de jogar seguiu o mesmo. Uma ou outra mudança, tal qual colocar Gustavo Prado na esquerda e voltar com o Gabriel Carvalho na direita, onde estava jogando em outras partidas.
  • O Inter demorou um tempão para incomodar. Só aos 32, o Alan Patrick cobrou uma falta na trave. E, quase aos 40, Gustavo Prado faz um gol no rebote de um escanteio que teve de tudo. Aconteceram umas 18 faltas no mesmo lance. Dos dois lados. O arbitro deu gol.
  • Nesse momento, o ataque do Inter tinha Gabriel Carvalho, 17 anos, Ricardo Mathias, 18 anos, e Gustavo Prado, 19 anos. Roger sem medo de ser feliz com os guris. Tá dando chance mesmo.
  • Falando individualmente, Gabriel Carvalho gastou a bola mesmo deslocado pela esquerda. É surreal como o talento dele é diferente. Não há o que contestar na sua titularidade. Eu ainda acredito que o guri vai jogar muito mais se for centralizado. Roger tá jogando pro lado porque tem Alan Patrick e agora ficou visível que vai tentar encaixar todo mundo. Não tenho como combater isso. É o certo a fazer. Tem que pelo menos tentar colocar os melhores.
  • É inegável que o Inter está em uma visível evolução com Roger, Paixão e D’Alessandro. Roger melhorou a parte tática, Paixão a física (ainda cansaram bastante no segundo tempo, mas tá melhor) e D’Alessandro não pode ser coincidência que o ambiente do vestiário mudou com ele. Claro que mudou.
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