MundoBola Flamengo
·07 de julho de 2025
Além de Zico: 5 ídolos que tiveram voltas marcantes ao Flamengo

In partnership with
Yahoo sportsMundoBola Flamengo
·07 de julho de 2025
Há 40 anos, Zico voltava ao Flamengo e gerava uma enorme comoção no Rio de Janeiro. Carreata, fogos, festa, policial de escolta pedindo autógrafo durante trajeto e golaço de falta na reestreia são algumas lembranças especiais. Mas o ídolo não foi o único a retornar para casa.
Ao longo da história, outros ídolos do clube também voltaram para seguir fazendo história, ficando ainda mais marcados na memória do torcedor. O retorno de alguns desses nomes foi enlouquecedor desde o início, assim como quando Zico deixou a Udinese para ouvir o coração.
Com a data festiva, o MundoBola Flamengo lembra outros nomes que também fizeram história pelo clube e mexeram com a torcida na volta ao Rio de Janeiro.
A Nação já idolatrava Didico, mas ele saiu Adriano e voltou Imperador. Foi em 2009 que ele teve seu principal ato com o Manto Sagrado, conduzindo o time ao sonhado hexacampeonato brasileiro e se consolidando como um grande ídolo.
O retorno era aguardado, e a comoção foi grande. Após passagens pela Itália e pelo São Paulo, a reestreia de Adriano aconteceu no dia 31 de maio, contra o Athletico-PR, no Maracanã. Os ingressos foram esgotados rapidamente e o estádio ficou lotado após a grande procura da torcida para rever o ídolo.
Do início ao fim, o clima de festa teve um único canto: "O Imperador voltou". O som alcançava níveis que talvez não seja mais possível alcançar no novo Maracanã, e o estádio tremia com a torcida pulsando ao cantar para seu ídolo.
Antes do jogo, uma bandeira com o rosto do ídolo foi alçada aos céus pelas mãos da Nação, e em campo, embalado pelo ritmo da canção, o craque correspondeu e marcou o gol da vitória de cabeça, deixando o Maraca extasiado e maravilhado com a história escrita diante de seus olhos.
Naquela campanha, foram 19 gols, sendo o artilheiro do Brasileirão para levar o Rubro-Negro a um dos títulos brasileiros mais emocionantes do século.
Talvez Pet não tenha visto a mesma comoção, mas o que se tinha era muito respeito pelo ídolo, principalmente pelo gol do título emocionante de 2001 em cima do Vasco.
Mas era preciso um desfecho digno com o Manto Sagrado: Petkovic merecia ser um ídolo de grandes títulos, e não apenas do Estadual.
Talvez desacreditado, Pet voltou para ser campeão aos 36 anos. Ma se alguém tinha dúvidas do que ele ainda era capaz de fazer, isso mudou rapidamente com o desempenho em campo.
Peça fundamental do time campeão brasileiro em 2009, ele se tornou ainda mais ídolo, ficando marcado pelos gols olímpicos daquela campanha histórica.
A temporada meteórica fez Pet conquistar, também, uma geração que ainda não tinha o visto jogar. Ídolo máximo, se despediu com grande festa e comoção ao fim da temporada 2011, com um mosaico dupla-face com as cores da Sérvia e rubro-negro. O jogo em questão teve procura e mobilização parecidas com a do jogo do retorno de Adriano.
O zagueiro dizia querer retribuir tudo que o Flamengo fez por ele. Cria do Mengão, Juan teve uma boa carreira na Europa, além de boa passagem pelo Internacional.
Seu retorno ao clube foi tido com muito respeito e carinho pela torcida. Ele passou a ser símbolo de profissionalismo e amor ao clube.
Juan retornou aos 37 anos, em 2016, para mostrar gratidão e encerrar um ciclo. Apesar da idade, em campo, o jogador surpreendeu pela entrega e pelo bom desempenho.
Capitão daquele time, o craque quase coroou sua última dança com um título de Copa Sul-Americana, mas bateu na trave contra o Independiente em 2017, assim como na Copa do Brasil.
No entanto, ele foi importantíssimo e chegou a salvar bola em cima da linha na partida continental, momento que ficaria ainda mais eternizado caso o Rubro-Negro conseguisse terminar com a taça em mãos no Maracanã.
Juan foi o mentor de uma geração de Garotos do Ninho que surgiam naquela altura, e a passagem foi marcante para os torcedores.
O retorno de Júlio Cesar foi curto e carregado de emoção. O goleiro passou anos longe do Mengão, fazendo história na Europa e na Seleção Brasileira após ser revelado para o mundo pelo Mais Querido.
Mas sua volta foi marcada por comoção e emoção. O gesto foi mútuo entre o jogador e a torcida. A passagem foi curtíssima, e anunciada desde o início como uma despedida: contrato de três meses, usando a aposentada camisa 12 em referência ao torcedor e muito carinho de todas as partes.
O arqueiro queria se despedir dos gramados jogando em casa e diante da Nação, com o ponto alto sendo o
A torcida fez diversas homenagens ao goleiro titular daquela noite, que se emocionou durante a partida, e principalmente após o fim dela. Mais um ídolo que voltou para se despedir e escreveu um bonito e raro capítulo de amor.
Muito identificado com o Flamengo, o Urubu-Rei, especialista em faltas de longe e dono do meio-campo, voltou em 2010 com experiência e protagonismo.
A passagem se estendeu até 2013, e ele chegou a ser capitão do Mengão, com uma passagem de ligação emocional com a Nação.
O meia era muito adorado pelos torcedores, e foi mais um ídolo a voltar para o clube do coração para seguir fazendo história e aumentando sua admiração mútua com a Nação.