Alemanha quer indenização por naturalização de jogadores | OneFootball

Alemanha quer indenização por naturalização de jogadores | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Gazeta Esportiva.com

Gazeta Esportiva.com

·11 de novembro de 2025

Alemanha quer indenização por naturalização de jogadores

Imagem do artigo:Alemanha quer indenização por naturalização de jogadores

A Federação Alemã de Futebol (DFB) quer receber uma compensação financeira por jogadores formados nas categorias de base de suas seleções e que no futuro optem por representar outros países no profissional.

“Para mim, não faz sentido que um jogador, treinado principalmente no seu clube durante cinco anos, mas também pela federação como parceiro júnior, possa mudar de associação nacional gratuitamente”, afirmou Andreas Rettig, diretor-geral da DFB. “Estamos verificando se existe a possibilidade de uma compensação pela formação quando os jogadores mudam de associação nacional. Este assunto ainda não foi abordado de forma exaustiva. Mas, a formação tem de valer a pena para ambos os lados, tanto para o jogador como para o formador”, acrescentou.

O caso se intensificou com naturalizações recentes de jogadores alemães que escolheram atuar por outras seleções, como Yildiz e Uzun na seleção da Turquia.


Vídeos OneFootball


Muhammed Damar e Nicolò Tresoldi são outros que pensam em seguir o mesmo caminho. Eles são cobiçados por Turquia e Itália, respectivamente.

Porém, a Federação Alemã também já se beneficiou e se beneficia desse movimento dos jogadores. O mais recente é Jamal Musiala, que preferiu a Alemanha à Inglaterra, após jogar nas seleções de base inglesas.

Na mais recente convocação de Julian Nagelsmann, pelo menos 12 jogadores poderiam ter optado por representar outras nações. Andreas Rettig também abordou essa situação.

“Na Alemanha, 43% das crianças com menos de cinco anos têm dupla cidadania. Quando tiverem mais 10 ou 12 anos, podem decidir se preferem a águia (alemã) ou, por exemplo, o crescente (turco)”, começou. “Analisamos as listas de convocados desde os sub-15 até o sub-21 na federação. A porcentagem (de jogadores com dupla nacionalidade) é significativamente superior aos 43% mencionados. Há escalações em que sete ou oito jogadores no onze inicial têm dupla nacionalidade”, concluiu.

Apesar da intenção, qualquer sistema de compensação financeira teria que ser aprovado e implementado pela FIFA.

Saiba mais sobre o veículo