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·25 de outubro de 2022

Allegri admite a incompetência da Juventus: “Nós dificultamos nossa própria vida”

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O placar apertado no Estádio da Luz não traduz muito bem o que foi o Benfica 4×3 Juventus. Os encarnados deram um baile durante 75 minutos da partida. Foram muito mais conscientes com a bola, criaram ótimas jogadas e anotaram quatro gols, quando outros mais poderiam ter vindo em lances desperdiçados. Enquanto isso, a Juventus errava repetidamente e se entregou depois de tomar o quarto tento. Foi somente na reta final, com a introdução de garotos, que a Velha Senhora deu um sinal de vida e conseguiu encostar no placar. Pressionou e esboçou o empate, mas a derrota culmina na eliminação na Champions League. E não alivia as avaliações sobre o péssimo rendimento do time.

Massimiliano Allegri deve ser um dos mais questionados. O treinador faz um trabalho ruim neste retorno ao clube e sequer as contratações ajudam. É verdade que os desfalques por lesão prejudicam a Juventus, como Paul Pogba e Ángel Di María, mas o problema não se limita a isso. Os bianconeri estão constantemente expostos na defesa e produzem pouco no ataque, quase sempre dependendo das aparições de Dusan Vlahovic. Foi o que se viu em Lisboa. Mesmo que o time tenha anotado um gol de empate quando não merecia no primeiro tempo, não apresentou muito recursos para evitar a derrocada. Só no final que os novatos Samuel Illing Junior e Matias Soulè deram novo gás, mas foi pouco.


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Depois do jogo, Allegri manteve uma visão crítica: “Depois do empate, você não pode conceder outro gol imediatamente como naquele pênalti. Nós dificultamos nossa própria vida, não aproveitamos duas chances com Vlahovic e depois do intervalo tomamos o quarto. A eliminação machuca, estamos com raiva e desapontados. Mas temos que focar agora na Serie A e recuperar o atraso, porque não é um bom começo de temporada. Precisamos recuperar a energia física e mental”.

Ao treinador, resta insistir para tentar melhorar a situação na Serie A: “Temos que aceitar essa eliminação e transformar a decepção em motivação para o próximo jogo contra o Lecce. A eliminação foi certamente selada antes dessa noite, mas ainda devíamos ter permanecido no jogo. Depois de um primeiro tempo ruim, ainda poderíamos reagir. Infelizmente, dificultamos nossas vidas e Soulè poderia ter marcado para nos dar a esperança de vencer nos minutos finais”.

Allegri não foi bem na escalação, ao insistir em Moïse Kean e contar com um meio-campo pouco produtivo, apesar da aposta nos alas Filip Kostic e Juan Guillermo Cuadrado. O treinador exaltou quem veio do banco e auxiliou na reação, mas isso só aconteceu quando o time parecia ter desistido do jogo e ganhou nova esperança com um par de promessas.

“O Benfica pressionou muito no início, era perigoso nos contra-ataques. Eu pensei que as entradas de Miretti e Milik pudessem melhorar o nível no segundo tempo, mas a esta altura já perdíamos por 4 a 1. Illing treina conosco há 20 dias, esses jogadores jovens têm entusiasmo e não sentem a pressão. Ainda podemos jogar a Liga Europa. Esperávamos que a partida final valesse mais, mas é apenas isso que estará em jogo”, avaliou.

A Juventus não era eliminada na fase de grupos da Champions League desde a temporada 2013/14, quando ficou atrás do Real Madrid e do Galatasaray em sua chave. Curiosamente, a equipe seria superada pelo Benfica na semifinal da Liga Europa depois disso. Apesar do intervalo longo sem uma queda tão precoce, as campanhas na Champions são ruins há tempos. Os juventinos emendam eliminações nos mata-matas para adversários de orçamento muito menor – Ajax, Lyon, Porto e Villarreal foram os algozes dos quatro últimos anos. O vexame veio mais cedo desta vez, contra um Benfica que é muito competitivo, mas também com uma dose cavalar de incompetência dos italianos.

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