SPFC 24 Horas
·28 de fevereiro de 2021
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O primeiro reforço do São Paulo para a temporada de 2021 veio da Ponte Preta, o ponta-esquerda Bruno Rodrigues, e traremos alguns detalhes sobre o atleta que chega para reforçar a equipe comandada por Crespo.
Com apenas 23 anos, Bruno Rodrigues foi revelado pelo Athlético Paranaense e em 2015 foi o destaque da equipe sub-20 que inclusive perdeu o Brasileirão da categoria em decisão contra o São Paulo. Duas derrotas de 2×0, Bruno foi titular na partida de ida, já no segundo jogo começou na reserva, naquela campanha foram 10 jogos e 5 gols marcados.
Foi ter sua chance no profissional do Athlético Paranaense somente em 2017, fez três partidas no Paranaense, mas em seguida foi emprestado para o Joinville, onde atuou durante a Série C daquele ano. Foram 21 jogos e 2 gols, a equipe ficou próxima da classificação para a próxima fase. No mesmo ano voltou ao CAP e fez três jogos no sub-23.
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Na temporada seguinte, em 2018, foi emprestado para o Doxa, clube do Chipre, por lá foram cerca de seis meses, 13 jogos, sem sucesso, foi titular apenas 5 vezes, e acabou retornando para o Athlético Paranaense mais uma vez, e foi aproveitado novamente na equipe de Aspirantes, famoso sub-23, inclusive jogou as duas vezes contra o São Paulo naquele torneio, derrota em ambas.
A carreira do ponta parecia não decolar, começou o Paranaense na equipe alternativa do Athlético Paranaense, fez 8 jogos e um gol, era apenas opção da equipe que acabou campeã daquele ano. Para a Série B foi emprestado para o rival, Paraná, e atuou em 30 jogos, marcou 3 gols, e as coisas começavam a melhorar na carreira do habilidoso ponta.
Sem vinculo com o Athlético Paranaense, agora com a Tombense, clube de Eduardo Uram, o ponta-esquerda não atuou no clube mineiro e foi repassado para a Ponte Preta em 2020.
Em 2020, atuando pela Ponte Preta, Bruno Rodrigues com apenas 22 anos, não começou tão bem no time que estava bagunçado no início do Paulistão e corria riscos de queda para a A-2. Marcou gol contra a Inter de Limeira, atuou na vitória contra o Corinthians e derrota para o São Paulo, mas ainda não tão ativo no 1×1.
Foi reserva no clássico contra o Guarani, último jogo antes da pausa para a pandemia. Pois bem, veio a pandemia, meses sem jogo, e no retorno, Bruno Rodrigues ressurgiu de vez. Marcou nas vitórias contra Novorizontino e Mirassol, seu time de rebaixado foi para classificado. Nas quartas enfrentando o Santos de Marinho, começou perdendo, mas Bruno empatou e teve grande destaque naquela virada de 3×1.
Na semifinal teve boa atuação contra o Palmeiras, mas o time não venceu. Pois em alta, veio a Série B, marcou gol no empate contra o Brasil de Pelotas na segunda rodada. Foram 29 jogos, 7 gols marcados e 7 assistências durante a campanha do time que brigou para subir, mas ficou mesmo na B. Cinco gols marcados na reta final da competição.
Mesmo com a campanha decepcionante da Ponte na B, Bruno Rodrigues foi considerado um ‘oásis’, brigava pelas bolas, batia falta, muito bem nos dribles – um dos maiores dribladores da Série B – e foi o sexto jogador que mais finalizou a gol, média de duas por partida. Além disso, o maior assistência da competição com 7 passes para gol, ou seja, grande destaque.
É um jogador driblador, gosta do 1×1, atua mais pelo lado esquerdo e cortando para o meio. Na Série B mostrou ter evoluído na finalização e passe para gol, o que antes sofria um pouco.
Na Ponte Preta demonstrou um lado brigador, não tinha bola perdida, e acabou decidindo partidas desde o Paulistão até a Série B, o que é um sinal interessante para termos esperança no atleta.
O lado ruim é que temos apenas uma passagem de destaque para nos basear, que foi na Ponte Preta, e é um atleta muito jovem, mesmo com mais de 4 clubes na carreira. É uma aposta, mas diria que muito interessante!
Caso tenha alguma correção ou queira acrescentar algo, fiquem a vontade nos comentários
Fábio Martins