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·19 de julho de 2025

Análise pré-jogo: Fla-Flu marca encontro entre equipes que valorizam a posse de bola

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Neste domingo (20) o Maracanã será palco de mais um capítulo de uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro, o clássico Fla-Flu. De um lado, o Flamengo, buscando se recuperar da derrota na última rodada e retomar a liderança do campeonato. Do outro, um Fluminense que também vem de um resultado negativo e tenta se reafirmar na competição.

Uma característica curiosa une os rivais: a disciplina. Flamengo e Fluminense são as duas equipes que menos receberam cartões amarelos no Brasileirão de 2025. O Rubro-Negro lidera o quesito, com uma média de apenas 1,46 advertências por jogo, seguido de perto pelo Tricolor, com 1,58.


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Essa disciplina não é coincidência, mas uma consequência direta do estilo de jogo de ambos. Sob o comando de Filipe Luís, o Flamengo ostenta a maior média de posse de bola do campeonato (59,3%), enquanto o Fluminense de Renato Gaúcho tem a terceira (55%).

Ao manter o controle da bola, as equipes se expõem menos e, consequentemente, cometem menos faltas. O Fluminense é o time que menos faz faltas (11,4 por jogo), e o Flamengo, o terceiro menos faltoso (12,5). Os dados são do "ge".

Flamengo chega como favorito

Apesar de ambos os times gostarem de trabalhar a bola, a eficiência ofensiva e a solidez defensiva do Mengão são muito superiores. O ataque rubro-negro, o melhor do campeonato com 26 gols, é uma máquina de precisão: precisa de apenas 6,6 finalizações para marcar um gol, a melhor marca da Série A.

Do outro lado, a defesa do Fluminense, embora seja a terceira que menos cede finalizações aos adversários (10 por jogo), sofre para conter os ataques.

O time leva um gol a cada 8,6 chutes sofridos, uma vulnerabilidade preocupante contra um ataque tão letal como o do Flamengo. Para agravar a situação do rival, a ausência de Jhon Arias, um dos seus principais criadores, deve impactar o poder de fogo da equipe.

A defesa do Flamengo, por sua vez, é muito segura. A equipe de Filipe Luís é a que menos permite finalizações adversárias (apenas 7,7 por jogo).

A tendência é que seja um jogo de paciência, mas uma arma pode fazer a diferença para o Flamengo: o jogo aéreo.

Enquanto o Mengão constrói a maioria de seus gols pelo chão, o Fluminense demonstra grande vulnerabilidade na bola alta, tendo sofrido 8 de seus 14 gols dessa maneira. Explorar os cruzamentos pode ser um caminho inteligente para furar a defesa rival.

A presença de Pedro entre os relacionados, após dois jogos afastados, pode ser um trunfo para Filipe Luís utilizar e levar o Mais Querido à vitória no clássico.

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