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·31 de março de 2025

Análise: Santos apresenta competências individuais, mas ainda indica irregularidades claras

Imagem do artigo:Análise: Santos apresenta competências individuais, mas ainda indica irregularidades claras

Por: Murilo Gomes

O Santos estreou no Campeonato Brasileiro com uma derrota amarga contra o Vasco por 2 a 1. De virada, o Peixe viu o Cruzmaltino crescer no segundo tempo e criar as melhores chances para sair com os três pontos do Estádio São Januário.


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O principal ponto negativo do Santos foi a oscilação. O Alvinegro Praiano começou a partida mal, mas – após falha defensiva do Vasco – inaugurou o marcador. Após o gol, o Peixe teve o controle do jogo e não deu espaço ao time mandante tentar reagir e trabalhar a bola com eficiência. Destaque a Tiquinho Soares, que funcionou muito bem como um pivô e foi o responsável por dar o passe para Barreal, estreante na equipe titular, ir às redes.

Rollheiser, outro debutante no 11 inicial, e Gabriel Bontempo, jovem que ganhou espaço com Caixinha, formaram uma interessante dupla pela direita do ataque do Santos. Os dois participaram de boas triangulações e criaram algumas oportunidades no terço final do campo.

O argentino mostrou que é diferente e acertou os três dribles que tentou, além de conseguir acalmar o jogo quando necessário. O menino da Vila, por sua vez, foi fundamental nos momentos de contra-ataque do Peixe, mostrando raciocínio rápido.

Porém, na etapa complementar, o Santos “apagou”. Com um placar favorável obtido antes do intervalo, o Peixe oscilou e deixou claro algumas irregularidades que devem ser trabalhadas por Caixinha. Guilherme, artilheiro do time no ano, pouco tocou na bola e desperdiçou uma chance de marcar quando teve a oportunidade. Assim como Rollheiser, destaque dos primeiros 45 minutos. Desta maneira, em uma jogada conhecida do Vasco, que aposta sempre no belo poder do cabeceio de Vegetti, o Alvinegro Praiano cedeu o empate.

Os dois zagueiros do Santos falharam no lance: Zé Ivaldo deixou Vegetti subir para cabecear sozinho, e Gil não acompanhou Nuno Moreira, que completou o passe do centroavante para o fundo do gol. Apático e sem criatividade, o Peixe contou com um milagre de Brazão, que defendeu um golpe de cabeça de Vegetti aos 24 minutos.

Pouco depois, novamente, uma dificuldade do Santos ficou cristalina: a bola parada defensiva. Payet colocou a bola na cabeça de Vegetti, que desta vez estava livre de marcação e cabeceou no canto esquerdo, sem chances para Brazão. Zé Ivaldo, em um lance de descuido na cobertura do lance, deixou o centroavante argentino se antecipar e fazer o movimento sem dificuldades.

Após isso, a tônica não mudou. O Santos, que mostrou ser muito criativo no primeiro tempo, funcionando bem com Rollheiser, Barreal, Tiquinho e Bontempo, fez uma etapa final muito pobre. A ver se, agora, com os possíveis de retornos Neymar e Soteldo na próxima rodada, o Alvinegro ganhe mais fôlego para conseguir manter-se os 90 minutos em alta.

Pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos retorna aos gramados no próximo domingo (7) para enfrentar o Bahia. A bola rola na Vila Belmiro a partir das 20h30 (de Brasília).

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