André Jardine elogia México antes de semifinal: 'Trato como um clássico' | OneFootball

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·02 de agosto de 2021

André Jardine elogia México antes de semifinal: 'Trato como um clássico'

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Um jogo equilibrado, com alto nível e muita ofensividade. É isso que André Jardine espera do confronto entre Brasil e México, pela semifinal dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na véspera da partida, o treinador da Seleção Brasileira deu entrevista coletiva e projetou o jogo desta terça-feira (3).

"Eu trato Brasil e México como um grande clássico mundial, duas seleções de muita tradição, que praticam futebol ofensivo. México sempre vem com seleção forte, enfrentamos na última Copa do Mundo, foi muito difícil. Nas Olimpíadas também, o México tem muita tradição nas categorias de base, não só Olimpíadas, sub-20, sub-17, acabamos de fazer final do Mundial sub-17 com o México, num jogo bastante equilibrado", lembrou, antes de falar sobre a ofensividade que espera dos adversários da semifinal:


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"É um clássico, que eu acredito que será um jogo um pouco mais aberto do que os últimos, os adversários que enfrentamos depois da Alemanha trabalharam para se defender demais. O Egito, mesmo perdendo, não abriu mão de colocar todos os jogadores atrás. Acredito que as duas equipes vão duelar, se atacar, será um jogo mais gostoso de ver, com atacantes habilidosos dos dois lados, com potencial de drible, equipes que jogam um jogo coletivo, ofensivo. Tem tudo para ser um grande clássico. Sendo semifinal de Olimpíadas, ganha um brilho especial".

Nesta semifinal, Jardine sabe que qualquer detalhe pode definir a classificação. Por isso, o treinador quer corrigir algumas das falhas apresentadas no embate com o Egito, pelas quartas de final. No duelo com os africanos, a Seleção Brasileira foi superior, criou várias oportunidades, mas venceu apenas por 1 a 0. O treinador quer o Brasil mais preciso nesta terça-feira, mas salientou que o mais importante foi o volume de jogo apresentado, mesmo após fazer o primeiro gol.

"Eu acho que o mais importante é a intenção da equipe, não se acomodar com 1 a 0. A gente buscou o segundo gol, isso ficou claro. Até na hora do jogo, o sentimento que ficou de quem estava assistindo foi o mesmo que o nosso, de que já deveria ter matado o jogo, até um pouco de irritação. Depois, vendo o jogo de cabeça mais fria, eu não encontrei aquele gol perdido por preciosismo, que alguém deixou de chutar, mas visualizei uma equipe que tinha mérito do outro lado, um goleiro que fez uma grande partida, e o trio de defensores salvou em algumas situações no limite, carrinho, bloquearam chutes importantes que seriam gols... Eu enxerguei muito mais por mérito e dedicação do Egito, que trabalhou para não tomar o segundo gol, acreditando que no final poderia ter alguma chance. Mesmo não tendo feito o segundo gol, a equipe teve um controle grande do jogo, cedeu poucas chances a um adversário perigoso, que tinha bons atacantes", analisou.

Para o jogo contra o México, André Jardine ainda trata como dúvida a presença ou não de Matheus Cunha. O atacante segue em trabalho de recuperação após sentir contratura no jogo contra o Egito. Jardine garantiu que a Seleção está preparada para atuar sem ele, se necessário, mas que vai esperar até o último minuto para saber se poderá contar com Cunha.

"Trabalhamos com todas as opções, vou ser sincero. É uma situação que a gente partiu muito para o estudo do México para tomar essa decisão. Treinamos uma dela hoje, praticamente a decisão está tomada, mas ainda contamos demais com a recuperação do Cunha. Vamos esperar até o último minuto possível, a chance existe de de realmente só ter sido um susto. Ele é um jogador que não tem histórico de lesão muscular, então nem sabe como é uma lesão grave. Está caminhando normalmente, fez o exame, então acredito que também tenha bastante chance de ele se recuperar a tempo", declarou.

Brasil e México se enfrentam nesta terça-feira (3), às 5h (horário de Brasília), no Estádio de Kashima. A partida terá transmissão ao vivo da Rede Globo, do Sportv e da BandSports.

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