Portal dos Dragões
·24 de dezembro de 2025
André Villas-Boas ataca Varandas: “Teve uma crise de hipocrisia e de memória seletiva”

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André Villas-Boas reagiu às declarações de Frederico Varandas proferidas após a vitória por 4-1 do Sporting sobre o V. Guimarães, qualificando-as de «hipocrisia». No editorial da revista Dragões, divulgado esta quarta-feira, o presidente do FC Porto acusou o seu homólogo de Alvalade de «memória seletiva».
«O Presidente do Sporting teve mais uma das suas habituais tiradas, plenas de hipocrisia e de memória seletiva sobre a história do futebol português. Assumindo que foi beneficiado nos Açores, por duas vezes, decidiu discretamente ignorar todos os outros episódios em que, por mero infortúnio, o seu clube beneficiou de erros que, na sua opinião, podem acontecer em qualquer campo. Diz ele que no Sporting são diferentes e que, quando beneficiados, saem a terreiro e admitem-no; tudo o resto são casos normais do jogo», pode ler-se.
«Na época passada, frente ao Estoril, Pepê recebeu a bola nas costas da defesa e tinha caminho livre para marcar, mas viu Pedro Amaral lesionar-se na coxa. Em vez de continuar a jogada, Pepê parou, levantou a bola e chamou a equipa médica, demonstrando preocupação com o adversário. Esse gesto deu a volta ao mundo e foi reconhecido pela Liga e pela FPF como o ato de fair play do ano. Os 12 minutos de falha do VAR e a decisão incompreensível tomada de seguida deveriam ser suficientes para uma revolução e uma auditoria profunda à tecnologia VAR e aos critérios de decisão arbitral adotados esta época, mas também deveriam ter sido suficientes para fazer refletir o capitão do Sporting e levá-lo a admitir que é feio cair na área e ganhar indevidamente um penálti ao toque de um dedo na cara. Ao fazê-lo seria efetivamente diferente, ao ignorá-lo acabou por ratificar o nível de hipocrisia em que vive o discurso do presidente do seu clube.»
«É por isso que, no caso do FC Porto, construímos uma dimensão identitária que nos distingue dos demais ao sermos, também nós, durante décadas o ‘Homem na Arena’ do futebol português, o bicampeão europeu e bicampeão mundial que em território nacional enfrenta todos os dias os poderes instalados e a desvalorização permanente dos seus jogadores, dos seus técnicos e dos seus feitos. Entramos agora no período das festas com uma ideia simples e essencial: o FC Porto é mais forte quando está unido. O sonho do título não é um slogan; é um objetivo que se conquista com trabalho, rigor e coragem», remata Villas-Boas.









































