Andrei Girotto relembra gol contra Internacional e título da Copa do Brasil de 2015: ‘Um barulho ensurdecedor’ | OneFootball

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·02 de dezembro de 2025

Andrei Girotto relembra gol contra Internacional e título da Copa do Brasil de 2015: ‘Um barulho ensurdecedor’

Imagem do artigo:Andrei Girotto relembra gol contra Internacional e título da Copa do Brasil de 2015: ‘Um barulho ensurdecedor’

Dez anos após a conquista da Copa do Brasil de 2015, Andrei Girotto revisita a temporada que marcou a reconstrução do Palmeiras e abriu o caminho para a era de glórias que o clube vive hoje.

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, o jogador falou sobre os desafios de um elenco em formação, o gol histórico contra o Internacional e a trajetória que o levou a se firmar como zagueiro no futebol internacional.


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Um novo Palmeiras em 2015

Foi uma reconstrução, muitos jogadores novos, ninguém se conhecia. Um vestiário quando você não tem uma espinha dorsal acho que o time fica meio sem identidade. E a gente naquele ano foi procurar essa identidade, criar essa identidade que tem hoje o Palmeiras. Agora lógico que com muitos anos de Abel, mais fácil ele impor isso no elenco.

Para Girotto, o time ainda buscava equilíbrio e personalidade, mas o início daquela nova fase seria crucial:

Foi muito difícil, por ninguém se conhecer, por estar em formação. Mas creio que fizemos um grande ano. Chegamos na final do Paulista, no Brasileirão não foi o que o Palmeiras merece e a Copa do Brasil, que tínhamos mais chances, resgatou o espírito do torcedor palmeirense de ser um time de copas. Foi importante esse título. – disse

O gol decisivo contra o Inter

O jogo contra o Internacional, no Allianz Parque, segue vivo na memória do jogador e da torcida. Andrei Girotto foi o responsável pelo gol da classificação Alviverde naquele dia.

Eu recebo mensagem até hoje, 10 anos depois. O torcedor ainda lembra até hoje, me falam que foi um dos mais comemorados, não vou esquecer nunca essa vibração na arena. Um barulho ensurdecedor, uma comemoração de todo mundo que lembro até hoje, mas foi um misto de emoções, a gente ia caindo fora com esses dois gols do Inter, um sentimento difícil, durante a partida buscar um resultado quando você já estava a favor. Logo em seguida de tomar o gol, fizemos esse, e isso não deixou a gente desanimar. Esse gol conseguimos fazer logo em seguida e retomar o caminho para classificação.

Veja entrevista completa:

Campanha dura contra grandes clubes

A gente foi passando sempre no limite, com jogos difíceis, e isso fortalece o time. Chegamos num momento que falamos ‘depois que passamos dessa fase, é para ser campeão’, como depois das quartas, falamos que o título tinha que ser nosso. É bom para fortalecer o grupo jogos difíceis, de virada assim. Então chegamos com um mental forte na final, e com o Santos na garganta, que tínhamos que ganhar deles, e graças a Deus levamos essa Copa do Brasil.

Da semifinal à final: foco total

Girotto descreve a sensação de “time do destino”. A derrota para o Santos no Paulistão aumentou a concentração para a revanche.

Momentos que foram passando e falamos, ‘é para ser a gente’ e depois do gol perdido por eles (no primeiro jogo), falamos que faria diferença, muito difícil de acontecer no futebol e acabou fazendo a diferença. Estávamos com o emocional muito forte, todos jogadores estavam focados em dar o título para torcida, ainda mais em cima do Santos. Estávamos muito focados para essa final.

A festa da torcida

Andrei Girotto destacou a festa da torcida do Palmeiras antes da grande final contra o Santos, no Allianz Parque, no dia 02 de dezembro de 2015.

Acho que logo desde a saída do hotel a gente sentia isso, recentemente na final da Libertadores me fez lembrar essa imagem do torcedor já apoiando a gente indo pro estádio. A atmosfera que se criou dentro do estádio, um sentimento diferente, igual depois do gol que eu senti, foram os 90 minutos assim. Isso faz muita diferença pro jogador que está ali dentro.

Passagem pelo Palmeiras

Eu sou grato pela passagem no Palmeiras e sei que poderia ter feito muito mais. Tive um início difícil por falta de oportunidade, não fui inscrito no Paulistão e depois com uma sequência sem jogos, agradeço muito o Marcelo Oliveira por ter acreditado em mim. Em muitos momentos da temporada eu não estava 100%, todo mundo viu na minha ida ao Japão e volta para Chapecoense, eu tive um rendimento muito melhor do que eu tive no Palmeiras e depois nos seis anos de Nantes que eu pude fazer. Sentimento de que poderia ter escrito um pouco mais meu nome na história do clube. Um gosto de quero mais. Mas fico feliz, muitos anos o Palmeiras não vinha bem e fico feliz em estar na virada de chave do clube. – disse.

O momento atual da carreira

Atualmente no Al-Taawoun, da Arábia Saudita, Andrei Girotto se destacou no Nantes, da França, onde se firmou como zagueiro.

Depois fui para o Japão, fui para Chapecoense e logo depois fui vendido para o Nantes da França, seis anos de boas temporadas, fui campeão da Copa da França, mas o ponto principal foi a mudança de volante para zagueiro, hoje me considero só zagueiro. Fico feliz que o treinador tenha falado para mudar de posição, para adequar ao esquema e me adaptei muito bem e jogo até hoje como zagueiro, marcando nome na história sendo campeão lá e na Arábia também, três anos já, hoje estamos na terceira posição, mesmo contra clubes de grande investimento como Al Hilal, Al Nassr.

Próximos jogos do Palmeiras

  1. Atlético-MG x Palmeiras – Campeonato Brasileiro – 03/12 – 21h30 (de Brasília)
  2. Ceará x Palmeiras – Campeonato Brasileiro – 07/12 – 16h (de Brasília)
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