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·11 de agosto de 2022

Aos 35 anos, Sirigu ganha uma inesperada chance de retornar à Champions com o Napoli

Imagem do artigo:Aos 35 anos, Sirigu ganha uma inesperada chance de retornar à Champions com o Napoli

Salvatore Sirigu não é uma unanimidade como goleiro, mas figura entre os italianos mais importantes da posição desde a última década. O veterano surgiu muito bem no Palermo e manteve a titularidade do PSG nos quatro primeiros anos da era catariana. Depois de passagens menos frutíferas por Sevilla e Osasuna, ele retornou para proteger a meta do Torino por quatro temporadas. Já em 2021/22, precisou brigar contra o rebaixamento pelo Genoa. Diante dessas perspectivas, aos 35 anos, o arqueiro ganha uma oportunidade até inesperada. Será o novo goleiro do Napoli nesta Serie A, com chances de emplacar como titular.

Um símbolo do moral de Sirigu no Calcio se nota na seleção italiana. O goleiro frequenta as convocações desde 2010. Foi o reserva da equipe em três edições da Eurocopa, presente na conquista de 2021, e também disputou a Copa do Mundo de 2014, titular na estreia contra a Inglaterra. Mesmo aos 35 anos, continua frequentando as listas de Roberto Mancini e só não esteve presente na última Data Fifa por lesão. Tem confiança do comandante e ainda qualidade para segurar as pontas numa eventualidade.


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Olhando para trás, a carreira de Sirigu não atingiu todo o seu potencial. O italiano surgiu muito bem na meta do Palermo, o que valeu o investimento do PSG. Não era um goleiro tão badalado para o status almejado pelos parisienses, mas cumpriu sua missão razoavelmente, mesmo sem superar as expectativas ao redor de si. E quando a saída do Parc des Princes sugeria a decadência, até pelas dificuldades em se firmar no Sevilla, o retorno à Serie A fez bem. Sirigu não perdeu a seleção de vista e escreveu seu nome em clubes tradicionais do país, especialmente o Torino. Permanece como um goleiro confiável, independentemente da idade.

Até por isso o Napoli busca Sirigu como solução. Os celestes tiveram problemas na posição durante os últimos tempos, desde a saída de Pepe Reina. David Ospina foi para o Al Nassr e Alex Meret não se desenvolveu conforme o projetado. Contar com Sirigu é um paliativo caso os napolitanos não contratem outro arqueiro mais renomado. Parece ser suficiente para não comprometer uma equipe que atravessa mudanças drásticas, especialmente pela saída de tantas referências nesta janela de transferências. É importante adicionar novas lideranças.

E não dá para negar que o Napoli representa um salto pouco provável para Sirigu na reta final da carreira. Com o Genoa, o arqueiro mais uma vez iria brigar na parte inferior da tabela. Já o Napoli oferece perspectivas razoavelmente melhores, assim como a chance de retornar à Liga dos Campeões. A última aparição do arqueiro no torneio continental aconteceu em 2015, no máximo jogando as preliminares da Liga Europa com o Torino depois disso – sem alcançar a fase de grupos.

Sirigu é o sexto reforço do Napoli na atual janela de transferências. Não é um mercado badalado, mas garante bons nomes. André Zambo Anguissa foi comprado em definitivo do Fulham. Também chegaram Kim Min-jae (Fenerbahçe), Mathías Olivera (Getafe), Kvicha Kvaratskhelia (Rubin Kazan) e Leo Östigard (Brighton). A insatisfação da torcida fica por aqueles que saíram, sobretudo o trio de ídolos formado por Dries Mertens, Kalidou Koulibaly e Lorenzo Insigne – nenhum deles com uma reposição de mesmo peso.

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