Revista Colorada
·14 de novembro de 2025
Aos 41 anos, campeão mundial pelo Inter segue atuando enquanto lidera projeto na Itália

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O título do Mundial de Clubes de 2006 do Internacional passou por nomes importantes e históricos pelo Colorado. Afinal, Iarley deu assistência para o gol de Adriano Gabirú e Fernandão, mesmo sendo capitão, foi substituído pelo meia-atacante após se sacrificar na marcação, sofrendo com dores musculares.
Além disso, o Celeiro de Ases também teve um papel decisivo naquela conquista. Luiz Adriano e Alexandre Pato marcaram os gols da vitória nas semifinais, diante do Al Ahly, do Egito. Pouca gente se lembra, contudo, que havia outro jovem atacante no elenco. Trata-se de Léo Aro, que não chegou a entrar em campo no Mundial.
Agora aos 41 anos, o atleta segue atuando, mas divide as atenções com um projeto especial na Itália. Foi o que revelou o portal “ge”, em reportagem sobre o ex-jogador do Clube do Povo. Além de jogar a sétima divisão do país europeu, Léo Aro também atua como treinador em um projeto que visa lapidar jovens promessas.
Ele é o coordenador técnico e treinador do Palestra Tre Valli FC. Fundado em 2020 por Lucas Perez, o projeto aposta no intercâmbio esportivo envolvendo atletas dos 17 aos 23 anos. A ideia é dar uma oportunidades para jogadores que fizeram a base em outras equipes, mas jamais receberam uma chance como profissionais.
“Treinamos com rotina profissional, em dois turnos diários. Disputamos amistosos e um campeonato regional. Os que se destacam são indicados a clubes parceiros. Estamos aqui há dois anos. Passo o que aprendi com treinadores, fisiologistas e preparadores físicos. A ideia é que os meninos alcancem o máximo do potencial”, explicou Léo.
Neste momento, a equipe conta com 20 atletas, sendo 15 brasileiros, dois norte-americanos, dois quenianos e um costarriquenho. Jogadores promissores de destaques já foram repassados para equipe das séries C e D, além de oito jovens que posteriormente foram atuar na Croácia.
Em meio a esse projeto ambicioso, o ex-Inter também segue atuando. Ele defende o Bisalta, da sétima divisão da Itália. “Eu era capitão e reclamei com o árbitro em português. Ele não gostou e me deu cinco jogos de suspensão”, brincou Léo, sobre seguir jogando profissionalmente.









































