Após temporada apagada, Miranchuk teve o toque de classe necessário para garantir a vitória da Rússia | OneFootball

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·16 de junho de 2021

Após temporada apagada, Miranchuk teve o toque de classe necessário para garantir a vitória da Rússia

Imagem do artigo:Após temporada apagada, Miranchuk teve o toque de classe necessário para garantir a vitória da Rússia

Entre o pouco que se salvou na vitória meio feia e apertada da Rússia por 1 a 0 sobre a Finlândia, Aleksey Miranchuk teve o toque de classe necessário para garantir os primeiros pontos da sua seleção, com uma bonita finalização de canhota após uma temporada em que não correspondeu como se esperava com a transferência para a Itália.

Formado pelas categorias de base do Lokomotiv Moscou, Aleksey Miranchuk, irmão gêmeo de Anton, foi um talento precoce. Estreou pelo seu clube em 2013, ainda os 17 anos, e pela seleção aos 19. Embora ainda seja jovem (25), somou 228 partidas pelo Lokomotiv antes de ser vendido para a Atalanta no começo da temporada passada.


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Meia-atacante, também com capacidade para atuar pelos lados, ele chegou como uma alternativa para Josip Ilicic, e não ganhou espaço nem com a saída de Papu Gómez para o Sevilla. Fez 31 jogos pela Atalanta, mas apenas seis foram como titular. Contribuiu com sete gols e duas assistências em 818 minutos de ação.

Na seleção, Miranchuk é um nome quase certo desde 2016, embora tenha tido uma participação pequena na campanha que levou a Rússia às quartas de final da Copa do Mundo que sediou três anos atrás. Fez apenas 60 minutos na derrota por 3 a 0 para o Uruguai, a única da seleção da casa no Mundial – eliminada nos pênaltis pela Croácia.

Mas foi uma das mudanças promovidas pelo técnico Stansilav Cherchesov após uma atuação fraquíssima contra a Bélgica na estreia da Eurocopa. O treinador trocou o goleiro Anton Shunin por Matvey Safonovo, o zagueiro Andrey Semenov por Igor Diveev e colocou Miranchuk no ataque sacrificando o veterano Yuri Zhirkov – e recuando Daler Kuzyaev à ala esquerda.

Miranchuk integrou o trio de ataque pela meia-direita, com Aleksandr Golovin mais à esquerda e Artem Dzyuba como centroavante. Não participou tanto da partida, mas, quando a bola chegou a ele pela direita da grande área, ele concretizou o lance de mais qualidade – e mais decisivo – da partida.

Foi uma rara jogada bem trabalhada pela Rússia. Magomed Ozdoev trouxe a bola pela direita e acionou Miranchuck. Ele recebeu, tabelou com Dzyuba e invadiu a área. Até perde um pouco o domínio, mas conseguiu recolher com a perna direita e emendou uma rápida finalização de canhota no ângulo do goleiro Hrádecky.

Um gol muito bonito que, porém, não apaga uma apresentação melhor que a anterior, mas ainda fraca da seleção russa. Pelo menos, permite que permaneça na briga por vaga nas oitavas de final, o que talvez lhe dê um pouco mais de tempo para tentar se acertar na Eurocopa.

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