Gazeta Esportiva.com
·28 de outubro de 2024
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Neste domingo, a CBF divulgou os áudios da conversa entre o árbitro de campo e a cabine do VAR na marcação do segundo pênalti a favor do Palmeiras no duelo contra o Fortaleza, no sábado, pela 31ª rodada do Brasileirão. Para Ramon Abatti Abel, árbitro do confronto no Allianz Parque, Yago Pikachu fez “ação de bloqueio” no chute de Caio Paulista.
“Braço está aberto. No momento que a bola bateu, ele recolhe, mas o braço estava aberto. É uma situação de bloqueio. Pênalti, o jogador faz uma ação de bloqueio. Pênalti, sem cartão”, disse Ramon quando estava analisando o lance no monitor.
Antes, no momento do lance, o árbitro entendeu como um movimento natural, não faltoso. “Mão colada, mão colada. Para mim, ele estava con a mão colada, com o braço de recolher, perto ao corpo”.
Porém, após a arbitragem de vídeo revisar o lance, Ramon recebeu a sugestão de analisar as imagens no monitor. Pablo Gonçalves Pinheiro, comandante do VAR, viu o movimento de Pikachu como antinatural.
“A bola iria passar e ele amplia o espaço corporal. Se a bola não toca no braço, iria passar. Não é um braço para proteger o rosto”, afirmou durante a revisão, quando duelo estava parado.
Nos primeiros 45 minutos, o Palmeiras tomou a dianteira do placar também por meio de uma penalidade. No lance em questão, Titi cometeu uma falta em Flaco López dentro da área e a decisão de Ramon foi confirmada em campo, sem necessidade de revisão pelo VAR, como no segundo pênalti. A partida acabou em 2 a 2.
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