Trivela
·21 de setembro de 2022
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·21 de setembro de 2022
O atacante Marko Arnautovic se tornou um nome muito falado nesta última janela de transferências. O austríaco do Bologna chegou a ser especulado no Manchester United e a sua contratação não foi adiante pela repercussão negativa. Ele não desanimou e começou a temporada pelo Bologna, mas lamentou o desempenho coletivo ruim e a demissão de Sinisa Mihajlovic, com quem tinha uma relação próxima.
O austríaco, de 33 anos, fez seis gols em sete jogos na Serie A nesta temporada. No total, são 39 jogos e 20 gols com a camisa do Bologna, o que é uma marca ótima. Arnautovic garante que a sua preocupação é o coletivo, mais do que os objetivos individuais.
“Não me importo em ser o artilheiro, mas com certeza estou feliz em ter marcado seis dos sete gols do Bologna”, afirmou o atacante, que está na seleção austríaca para a disputa de partidas da Liga das Nações.
“Sempre penso no time e seis pontos em sete jogos não é um bom resultado. Temos ambições maiores e temos que provar isso em campo. Em geral, perdemos muitas chances, não sou o técnico e não começarei a reclamar do time, ganhamos e perdemos juntos”, afirmou ainda o jogador.
O Bologna recentemente trocou o treinador Sinisa Mihajlovic por Thiago Motta, mas o ítalo-brasileiro perdeu o seu primeiro jogo no comando do time no último fim de semana – derrota por 1 a 0 para o Empoli, em casa. Mihajlovic faz tratamento para leucemia pela segunda vez em três anos.
“A sua demissão foi um momento amargo para mim. Eu tenho uma relação especial com ele. Ele é mais que um técnico, é como um amigo, um irmão mais velho. Como time, vivemos nos últimos meses ao seu lado, mas a vida segue para todos nós. Espero que as coisas melhorem para ele, retornando ao mesmo de antes”, disse Arnautovic.
Arnautovic, de 33 anos, busca um recorde nesta Liga das Nações. Atualmente ele tem 102 jogos com a camisa da seleção austríaca e com mais um jogo ele pode se igualar a Andreas Herzog, o recordista. Caso jogue as duas partidas desta data Fifa, ele se tornará o jogador com mais partidas com a camisa da Áustria.
“Eu abordo todo jogo como de costume, não faz diferença para mim. É por isso que eu não tenho quaisquer superpoderes. Jogo futebol porque amo e para conseguir sucesso e gols”, disse o atacante. “É uma honra para mim que eu possa ter jogado tantos jogos pela seleção”, continuou. “Nos primeiros anos, eu sempre era chamado de alguém individualista, agora sou um jogador da equipe. O time é o mais importante para mim”.
A Áustria joga contra a França nesta quinta-feira, 22, e a Croácia na segunda-feira, 25. O atacante está otimista para o duelo com a seleção campeã do mundo. “Ninguém é imbatível. Os franceses têm um time fora de série, talvez o melhor do mundo, será muito difícil e sabemos o que esperar. Mas nós deveríamos nos preocupar em nos concentrar e não há necessidade de se esconder”.