Jogada10
·06 de agosto de 2024
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Arthur Elias resumiu seu sentimento com a palavra “orgulho” ao falar sobre as jogadoras da Seleção Brasileira Feminina, que se classificaram para a final dos Jogos Olímpicos de Paris nesta terça-feira (6). No Vélodrome, em Marselha, o Brasil derrotou a Espanha, atual campeã Mundial, por 4 a 2, e o técnico elogiou a união do time que garantiu a vaga na final olímpica após 16 anos.
Arthur Elias durante vitória do Brasil sobre a Espanha – Foto: Rafael Ribeiro/CBF
“Tenho muito orgulho dessas atletas por terem jogado em alto nível e acreditado no nosso trabalho. Estamos unidos e mostrando a capacidade do futebol feminino brasileiro tem e de que eu nunca duvidei”, disse Arthur Elias.
Desde sua primeira entrevista coletiva como técnico da equipe em setembro do ano passado, Arthur sempre destacou sua confiança no talento das jogadoras e no protagonismo que a Seleção Brasileira merece.
“Sempre falei, desde que assumi a Seleção Brasileira, que iríamos competir de igual para igual com todos e colocar o Brasil no patamar que merece. Para o grupo, sempre disse que seríamos campeões olímpicos ou da Copa do Mundo”, afirmou.
A classificação para as quartas de final veio de forma inesperada, como a segunda melhor terceira colocada. No mata-mata, o Brasil eliminou a França e, agora, a Espanha.
Durante a campanha, 20 das 22 jogadoras convocadas já entraram em campo. Apenas as goleiras reserva Tainá e Luciana ainda não jogaram. Utilizar todo o elenco faz parte da estratégia de Arthur para manter a intensidade em cada partida.
“Quando se joga seis partidas em 16 dias, é preciso gerenciar bem o elenco para que todas estejam em condições de manter a intensidade, característica da nossa seleção. Mas, precisamos aprender com as dificuldades da competição e focar sempre na solução, não no problema”, explicou.
O retorno ao pódio é o melhor resultado da Seleção desde os Jogos de Pequim 2008, quando perderam a final para os Estados Unidos, adversário na busca pelo ouro no sábado (10), às 12h (de Brasília), no Parque dos Príncipes, em Paris. Além disso, em 2004, em Atenas, o Brasil também ficou com a prata diante das norte-americanas. Consciente da qualidade das adversárias e confiante na capacidade brasileira, Arthur analisou a decisão.
“Encaramos todos os adversários com respeito e estudo, sabendo que há grandes jogadoras do outro lado. A treinadora dos EUA, para mim, é a melhor do mundo no momento. Mas, dentro de campo, vamos competir, acreditar na qualidade das nossas atletas e na nossa forte união. Acredito muito que podemos ser campeões”, destacou.
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