Gazeta Esportiva.com
·27 de fevereiro de 2024
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A Seleção Brasileira feminina fará seu último compromisso pela fase de grupos da Copa Ouro nesta quarta-feira. Já classificado às quartas de final, o Brasil encara o Panamá às 00h15 (de Brasília), no Estádio Snapdragon, na Califórnia (EUA). O objetivo é encerrar a primeira fase de forma invicta e com 100% de aproveitamento.
A Seleção feminina finalizou a preparação para o confronto na última segunda-feira. Técnico da equipe, Arthur Elias projetou o confronto e afirmou que, apesar do Panamá não estar em seu melhor momento, a Amarelinha não terá vida fácil.
“Cada partida de futebol tem uma história, e não vejo uma facilidade maior porque o Panamá ainda não somou pontos. Elas podem até tirar um proveito disso, no sentido de jogar muito confortável, muito confiante, muito franco-atirador agora no jogo”, explicou o treinador.
Arthur Elias complementou exaltando a qualidade panamenha: “Talvez isso dê uma tranquilidade para algumas atletas que já conhecemos, como é o exemplo da Marta Cox, que é um destaque, uma meio-campista muito qualificada, com um ótimo passe e um poder de decisão de jogo. As atacantes são velozes; é uma equipe que mostrou uma organização bem melhor também na segunda partida, assim como nós”.
O Brasil assegurou a classificação às quartas de final da Copa Ouro ao vencer a Colômbia, por 1 a 0, na segunda rodada, graças a um gol de Duda Santos. Na primeira rodada, a Seleção bateu Porto Rico, também por 1 a 0, e soma seis pontos neste momento.
Mesmo com a vaga no mata-mata já garantida, Arthur Elias pediu um Brasil impositivo e protagonista no duelo contra o Panamá.
“Independente de como virá o adversário, nós precisamos observar e saber tirar vantagem dos espaços para conseguir ter um jogo de imposição, com o Brasil sendo protagonista no jogo, querendo ter a posse de bola, sabendo o que fazer e marcando muito forte cada equipe que encontrarmos”, disse o comandante.
Por fim, o técnico da Canarinho também destacou a importância da Copa Ouro como um torneio de preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que terão início no 26 de julho.
“A ideia é que, durante esse período, possamos fazer avaliações tanto individuais quanto coletivas, porque é um torneio preparatório. A questão da nossa classificação não diz tanto nesse sentido, uma vez que nas duas primeiras partidas, das 23 atletas que trouxe, já colocamos 20 em campo. Faltando apenas as duas goleiras reservas e a Thais, que ainda não tiveram oportunidade em dois jogos, todas as outras já participaram, inclusive em momentos difíceis e situações de empate”, avaliou Arthur.
O técnico finalizou: “Então, iniciar o jogo é uma oportunidade para várias atletas que foram trocadas durante a partida para alcançar a titularidade. Também é importante observar como entram no jogo, em que posição e função desempenham. São muitos aspectos a serem avaliados, não apenas para avaliação, mas também para seguir crescendo, tanto no desempenho individual quanto no desempenho coletivo da Seleção Brasileira”.
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