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Luiz Signor·05 de abril de 2020

🦓 As maiores zebras da história da Copa do Brasil

Imagem do artigo:🦓 As maiores zebras da história da Copa do Brasil

A Copa do Brasil 2020 já contou com algumas zebras, como as classificações de River, Brusque e Manaus contra Bahia, Sport e Coritiba, respectivamente. A maior delas foi, naturalmente, o Afogados eliminar o Atlético-MG na segunda fase.

Mas quais são as outras? O Onefootball recorda as principais. Confira:


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Criciúma campeão – 1991

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O Criciúma foi a primeiro a “aprontar” de vez no torneio. Já tinha sido semifinalista da edição de 90 e, ano ano seguinte, chegou mais longe, superando o Grêmio e “revelando” o técnico Luiz Felipe Scolari.

A taça veio de forma invicta, com a combinação de empates na decisão e apenas três gols sofridos. Atlético-MG, Goiás e Remo também ficaram pelo caminho.


Linhares supera o Fluminense – 1994

O Fluminense sofreu pela primeira vez no torneio em 94, quando foi superado pelo Linhares, do Espírito Santo, logo na primeira fase e após dois empates. Branco, que seria campeão do mundo com a Seleção Brasileira meses depois, esteve em campo.

O algoz tricolor ainda passou por São José-AP e Comercial-MS antes de cair para o Ceará nas semifinais.


O feito histórico do Juventude – 1999

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O público no Maracanã foi de 100 mil pessoas, mas o Juventude não se intimidou. Após a vitória por 2 x 1 em Caxias do Sul, ficou no 0 x 0 com o Botafogo no Rio de Janeiro para fazer história e ser campeão.

O time comandado por Valmir Louruz já tinha atropelado o Fluminense – superado por 6 x 0 na segunda fase -, eliminado o Corinthians com duas vitórias e superado o Inter com direito a nova goleada: 4 x 0 em pleno Beira-Rio.


ASA elimina o Palmeiras – 2002

O Palmeiras com Marcos – que seria destaque da Seleção no penta da Copa meses depois -, Arce e Alex caiu para o ASA logo na primeira fase da edição de 2002.

O time alagoano venceu por 1 x 0 em casa e protagonizou uma grande zebra ao avançar após a derrota por 2 x 1 no Parque Antártica.


Brasiliense chega à final – 2002

O Brasiliense de Wellington Dias e comandado por Péricles Chamusca fez estragos também na edição de 2002. Antes de encarar o Corinthians na decisão, eliminou Fluminense e Atlético-MG com quatro vitórias.

Na decisão, perdeu o jogo da ida por 2 x 1 reclamando muito da atuação do arbitro Carlos Eugênio Simon. Na volta, saiu na frente, mas Deivid garantiu o 1 x 1 e a taça para o Timão.


O XV de Novembro de Mano – 2004

A Copa do Brasil revelou outro técnico: Mano Menezes. E ele surgiu para o futebol após a boa campanha do modesto XV de Novembro da cidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul.

O Vasco foi a primeira grande vítima do time gaúcho, que fez 3 x 0 no jogo da volta em São Januário.

O XV ainda passou por Americano e Palmeiras, caindo apenas para o futuro campeão Santo André nas semifinais.


O Santo André campeão – 2004

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Se bateu na trave em 2002, Péricles Chamusca conquistou a Copa do Brasil de 2004 com o Santo André. E contra o Flamengo em pleno Maracanã.

O Ramalhão de Ramalho, Romerito, Elvis e Sandro Gaúcho já tinha passado por Atlético-MG e Guarani.

O jogo de ida, disputado no Parque Antártica, terminou em 2 x 2. O Rubro-Negro era o favorito em um Maracanã lotado, mas o Santo André ignorou o cenário e, com gols de Sandro Gaúcho e Elvis, fez 2 x 0, entrando para a história.


Baraúnas de Cícero Ramalho – 2005

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O Vasco voltou a sofrer já em 2005. Após eliminar América Mineiro e Vitória, o desconhecido Baraúnas de Mossoró, do Rio Grande do Norte, foi o algoz cruz-maltino.

E o trunfo do time estava no ataque: Cícero Ramalho ou Cícero Romário, de 40 anos, que estava aposentado, era o técnico do time e voltou a atuar em 2005 – começando o ano com 103 kg.

Após um 2 x 2 na partida de ida, o Baraúnas não tomou conhecimento do Vasco em São Januário, aplicando 3 x 0 com um dele, Cícero Ramalho.

O time não iria longe. Encarou o Cruzeiro e foi eliminado com duas goleadas 7 x 3 em casa e 5 x 0 no Mineirão. Mas fez história.


Paulista frustra o Fluminense – 2005

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Vice-campeão da edição de 1992, o Fluminense encarou diversos times de divisões inferiores para chegar à final da em 2005.

Campinense, Esportivo, Grêmio – que estava na Série B -, Treze e Ceará até encarar o Paulista, a grande zebra do torneio.

Já o Paulista de Jundiaí, que tinha sido vice-campeão paulista em 2004, passou por Botafogo, Internacional, Figueirense e Cruzeiro antes de encarar o Fluminense.

Comandado por Vagner Mancini e contando com o brilho de Márcio Mossoró, fez 2 x 0 no jogo de ida e segurou um 0 x 0 em São Januário para fazer história.

O zagueiro Réver e o volante Cristian, que defenderia Corinthians e Flamengo, eram outros destaques.


Ipatinga apronta – 2006

O Ipatinga de Ney Franco foi longe na edição de 2006, com direito a classificações contra Botafogo – vencendo os dois jogos – e Santos, superado nos pênaltis.

Só parou contra o futuro campeão Flamengo, nas semifinais.


América de Natal atropela o Flu – 2014

O Fluminense foi para o Maracanã tranquilo após o 3 x 0 sobre o América no jogo de ida, no Rio Grande do Norte.

E, após os 45 primeiros minutos, vencia por 2 x 1, com gols de Fred e Cícero. O time de Natal precisaria marcar quatro vezes para se classificar no Maracanã.

E foi justamente o que aconteceu, com três gols nos 15 minutos finais e show de Rodrigo Pimpão.


Aparecidense – 2018

O Botafogo não brilhava, mas estava invicto após os cinco primeiros jogos feitos em 2018. Isso até encarar o Aparecidense de Aparecida de Goiânia. O veterano Nonato garantiu o 2 x 1 para cima do Alvinegro.

O time seria eliminado logo na fase seguinte, para o Cuiabá.


Foto: Reprodução/Site Oficial Criciúma