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·15 de outubro de 2025

Às vésperas dos 100 jogos pelo Corinthians, volante fala sobre temporada, companheiros e futuro

Imagem do artigo:Às vésperas dos 100 jogos pelo Corinthians, volante fala sobre temporada, companheiros e futuro
  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Contratado pelo Corinthians no início de 2024, o volante Raniele passou por altos e baixos, mas atualmente é considerado um dos jogadores-chave no meio-campo alvinegro, contando com a confiança do técnico Dorival Júnior. Graças a isso, ele poderá celebrar nesta quarta-feira, 15, contra o Santos pelo Brasileirão, seu 100º jogo defendendo a camisa do Time do Povo.

O camisa 14 falou sobre este e muitos outros assuntos em uma entrevista concedida para o portal Meu Timão, divulgada no canal do veículo no YouTube. O bate-papo, que durou cerca de 16 minutos, permitiu a Raniele falar sobre a temporada do Corinthians, falar sobre sua passagem até agora, projetar a sequência alvinegra no Brasileirão e Copa do Brasil e também elogiar alguns companheiros. Confira as principais declarações:


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Foto: Reprodução/YouTube

100 jogos no Corinthians

“Cara, eu fico muito feliz por alcançar essa marca. Eu confesso que antes de vir pra cá, até quando eu assinei o contrato, eu não imaginava alcançar um número de jogos. Nem alcançar esse número de jogos e nem na velocidade que foi. Apesar de que dava pra ser mais rápido, né? Se não fossem algumas lesões, alguns momentos que eu fiquei sem jogar. Mas fico muito feliz de alcançar isso e tive uma carreira de passagens rápidas por clubes. Hoje no Corinthians posso ter sequência.”

Jogo mais marcante

“Cara, acho que pela energia que teve no jogo. Acho que a final aqui no final do Paulista foi um jogo que me marcou bastante aqui. Acho que a estreia também é um jogo muito importante na minha vida. Foi algo que eu sonhei muito. Quando cheguei no Corinthians, queria que logo chegasse o dia do primeiro jogo pra sentir essa energia. Então acho que foram dois jogos que ficaram bem marcados na minha mente.”

Expectativa para a Copa do Brasil

“Muita. Acho que a CBF ter mudado o calendário e jogado esses jogos pra frente foi positivo pra gente. Porque temos tempo para focar no Brasileiro. A gente alcançando os objetivos, ficamos com mais liberdade para pensar num campeonato à parte, que é a Copa do Brasil. Então a gente vive essa expectativa. Claro que temos que fazer nosso trabalho no Brasileiro. Mas pensamos em chegar no fim do ano sendo coroado com mais um título e final.”

Corinthians favorito?

“Acho que temos quatro times muito capacitados hoje na semifinal da Copa do Brasil. Até nos anos em que o Corinthians não era favorito, chegou em final ou semifinal. Acho que está muito aberto. Disputa afunilou bastante. Qualquer time pode ser campeão. Mas pela energia do nosso estádio, pela nossa capacidade de mudar situações, Corinthians sempre foi assim. Pelo elenco, podemos ser um dos favoritos.”

Onde decidir?

“Acho que decidir em casa é bem melhor. Acho que poder fazer um trabalho bem feito fora de casa e decidir aqui com a nossa torcida é um fator que pode ajudar bastante.”

Desempenho no Brasileirão

“Ano passado disputamos um campeonato, campanha muito ruim a nível do Corinthians, terminamos em sétimo ou oitavo, não sei a colocação. Esse ano fazemos um Brasileiro irregular e nessas últimas rodadas, esse sprint final, temos que pontuar em todas pro Corinthians terminar numa posição que condiz com a realidade. Terminar entre os oito, fim de ano regular, entrar na Copa do Brasil focado e sem correr atrás de pontos.”

Ambiente no elenco

“A gente é um grupo que se dá muito bem. É prazer vir para o CT para trabalhar, encontrar meus colegas. A energia desde o ano passado é boa, passamos momentos difíceis, conseguimos nos blindar bastante. Essa relação dentro do CT é importante. Manter isso é bom demais, sempre com brincadeiras. Muitos comentários falam da gente, mas não vamos viver tristes. É mais fácil conseguir resultados com energia e sinergia do grupo do que com um dia triste. Espero que continue assim.”

Raniele é líder?

“Talvez pelo número de jogos e sequência, sim. Mas ainda não me vejo, ainda busco muitas referências dentro do grupo. Prefiro mais me pautar pelos caras do que alguém se pautar na minha postura. É legal os meninos da base admirarem a gente, mas prefiro acompanhar os outros, seguir exemplos, do que ser exemplo. Me considero atleta profissional, cuido de mim, posso ser exemplo, mas prefiro seguir referências, como Gustavo Henrique, Maycon, André Ramalho, Hugo, Romero.”

Parceria com Maycon

“O Maycon não me surpreende nada, já sabíamos da qualidade dele. Sofreu com lesões graves, torcíamos para ele se recuperar logo porque é uma referência pra gente e muito inteligente. Gosto de jogar com caras desse perfil, que entendem o jogo, fazem mais de uma função. Quando jogamos juntos, nos ajustamos bem. Crítica é normal. Ele prova o valor, sempre disposto a ajudar. É um dos que me recebeu bem ao chegar. Gosto muito de jogar ao lado dele, espero que dure.”

Jogando como terceiro zagueiro

“Acho que tudo é questão de perspectiva. Minha formação é como zagueiro, e quando me profissionalizei, jogava pela esquerda. Subindo da base, priorizavam que eu jogasse ali, me virasse. Joguei carreira inteira como zagueiro pela esquerda, pelas minhas facilidades. Pra mim é confortável, cômodo. O Dorival sabe que posso ir ao combate por ter característica de volante. Me sinto confortável e, se precisar, posso ajudar nessa função.”

Evolução de Breno Bidon

“Quando chegamos no ano passado, tinha Bidon e Wesley, todos falavam do Wesley, mas pra mim a joia rara era o Bidon. Ele está provando o valor dele. Fui criticado por isso, mas acho errado criticarem tanto um menino da idade dele, um cara que já mostrou qualidade. Bidon vem calando a boca desses caras, mostrando o que tem. Tem muito mais para evoluir, joga contra times fortes e coloca o jogo no bolso. Só dá pra apreciar e esperar que evolua mais.”

Como escalaria o meio-campo?

“(Fico) No banco… Ainda sou o pior de todos, hein? Tem muita qualidade no meio-campo: Carrillo, Garro, Maycon, Bidon. Muita gente consegue fazer várias funções, ajuda bastante. Eu, se fosse o professor, escalaria eles e deixava resolverem em campo. São jogadores que podem decidir partidas em poucas jogadas. Estamos bem servidos no meio-campo, graças a Deus.”

Preparação física

“Feliz de contar de novo com os atletas que estavam no DM, jogadores que são pilares desde o ano passado. Ninguém fica feliz com lesão, nem em ter que ficar de fora. Sempre me cuidei, mas acabei lesionando mais do que esperava. Fiquei muito chateado procurando respostas, mas entendi que acontece. Às vezes é Deus livrando de algo pior. Feliz por todos estarem de volta, quero que o DM fique vazio, elenco 100%, pra terminar esse ano com bons resultados.”

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