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·18 de setembro de 2025

Atlético abre 2 a 0, mas Bolívar arranca o empate mesmo com um a menos na altitude

Imagem do artigo:Atlético abre 2 a 0, mas Bolívar arranca o empate mesmo com um a menos na altitude

Um empate que claramente poderia ter sido vitória do Atlético Mineiro. Mesmo com o Bolívar em cima nos primeiros minutos, o Galo marcou duas vezes ao fim da primeira etapa na altitude. O Bolívar voltou acordado para os 45 minutos finais, descontou cedo e teve um pênalti para empatar, mas Cauteruccio perdeu a cobrança. Foi no fim da segunda etapa que os bolivianos tiveram outra cobrança de pênalti e, dessa vez, não desperdiçaram. 2 a 2. Quem desperdiçou foi Hulk, que ainda teve chance para dar a vitória aos brasileiros, mas falhou livre na área nos acréscimos.

Daqui uma semana, na próxima quarta-feira (24), as equipes jogam em Minas Gerais para decidirem quem vai às semis. Nesse meio tempo, Atlético e Bolívar enfrentam Botafogo e Academia do Balompié Boliviano pelos campeonatos nacionais.


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Ritmo letal do Galo no fim

Com postura ousada desde o começo, o Bolívar usou a altitude a seu favor e foi para cima do Galo nos primeiros minutos. Com chutes de fora da área, principalmente com Cataño e Melgar, os mandantes aproveitavam o ar rarefeito para oferecer perigo para o goleiro Everson.

Os bolivianos dominaram a posse de bola no começo e trocavam passes para encontrar espaços na defesa rival. Aos 16 minutos, Catãno recebeu na ponta direita e encontrou Cauteruccio pelo meio. O atacante dominou no pivô, ajeitou para a direita e bateu cruzado, mas Éverson fez boa defesa.

Mesmo com o confronto mais pegado na sequência, principalmente no meio campo, os donos de casa seguiam ofensivos. Mais tarde, com 40 jogados, Cataño encheu o pé de longe e exigiu boa defesa do goleiro brasileiro. Dois minutos depois, Sagredo testou o escanteio cobrado por Melgar e levou perigo.

Mas quem abriu o placar foi o Atlético. Praticamente na sequência das últimas tentativas rivais, Rony desceu em contra-ataque rápido pelo meio e ligou Gustavo Scarpa. Com o goleiro saindo da meta em sua direção, o meia rolou ao outro lado para Alexsander, que completou ao gol vazio e saiu para o abraço.

Antes da primeira etapa acabar, já nos acréscimos, os comandados de Sampaoli ainda ampliaram o marcador. Scarpa bateu falta venenosa pela direita, mandou na área e encontrou Victor Hugo, que escapou nas costas da defesa, apareceu livre na grande área e desviou de peixinho, no cantinho. Para coroar o primeiro tempo.

Dois pênaltis e um gol boliviano

Assim como foi na primeira etapa, o Bolívar veio para cima no segundo tempo. Dessa vez, porém, o clube boliviano teve resultado: aos dois minutos, Melgar cobrou escanteio pela esquerda, mandou no meio da área e Robson Matheus apareceu livre na pequena área, próximo ao segundo poste, para vencer Éverson.

Mas o Galo não ficou parado e resolveu assustar. Em mais uma descida de contragolpe pelo meio, Rony ligou Scarpa na entrada, que ajeitou para a esquerda, limpou dois marcadores e bateu firme no cantinho, com endereço. Lambe se esticou todo e desviou a bola ao escanteio.

O Bolívar teve um duro baque aos 11 minutos, quando Gariglio chegou em Caio Paulista com a sola da chuteira e viu o cartão vermelho. Porém, mesmo que isso pudesse aliviar o Galo, não foi bem assim que ocorreu: perto dos 20, Lyanco desviou com o braço na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Cauteruccio colocou força demais e acertou o travessão.

Mesmo com um a menos, os mandantes seguiram em cima e apertaram os mineiros até terem uma boa chance. E foi no finzinho que o Atlético cometeu outro pênalti com toque na mão, dessa vez por Igor Gomes. Na cobrança, Dorny Ribeiro bateu com maestria e deixou tudo igual para a partida de volta.

Isso porque os brasileiros perderam uma chance excepcional de vencerem no fim. O Galo aproveitou a superioridade numérica nos acréscimos e Igor Gomes escapou livre pela esquerda. O meia chegou ao fim e cruzou na segunda trave, onde Hulk chegou sozinho e, com o gol aberto, fez o mais difícil ao chutar por cima. Empate com gosto amargo na altitude, mas a certeza de que em Belo Horizonte tudo pode ser diferente.

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