Mercado do Futebol
·10 de dezembro de 2025
Atlético estrutura Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios; entenda

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·10 de dezembro de 2025

A temporada de 2025 do Atlético foi, mais uma vez, decepcionante para a torcida e para o clube. Com expectativas médias para o ano, o time terminou fugindo do rebaixamento na reta final, e com o vice da Copa Sul-Americana.
E com possibilidade de aporte para o próximo ano, o clube anunciou mudanças nos bastidores. Segundo informações da InvestNews BR, a SAF do Galo estruturou um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) para captar R$ 90 milhões, usando como garantia receitas recorrentes como patrocínios, direitos de arena, vendas de jogadores, sócio-torcedor e contribuições do Clube Social.
A emissão, registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliário) e destinada apenas a investidores profissionais, permite antecipar receitas sem comprometer a estrutura de capital da SAF, seguindo modelo semelhante ao utilizado pelo São Paulo em 2023. Os recursos entram no fundo nesta terça-feira (9) e passam a ser disponibilizados à SAF mediante cessão de recebíveis, permitindo ao clube maior fôlego financeiro para organizar o fluxo de caixa.
Como funciona: O FIDC permite ao Galo antecipar receitas futuras sem recorrer a empréstimos tradicionais, já que o clube cede ao fundo valores que receberia nos próximos meses e anos, enquanto investidores passam a receber diretamente esses fluxos. Em troca, o Galo obtém o dinheiro à vista com custo menor e sob governança rígida: a Galapagos só permite créditos não vencidos, não litigiosos e de devedores sem atrasos superiores a 30 dias.
O regulamento também veta “recebíveis fabricados” e operações internas entre empresas do mesmo grupo, garantindo que apenas receitas reais sustentem o fundo. Os créditos que entram no FIDC precisam render pelo menos o benchmark previsto em contrato, acrescido de até 1,70% ao ano, geralmente atrelado ao CDI.









































