Atlético marca nos acréscimos, supera o Bolívar e avança na Sul-Americana | OneFootball

Foi na sofrência, na guerra e na raça, mas o Atlético garantiu sua vaga na semifinal da Copa Sul-Americana. Depois de abrir 2 a 0 na Bolívia e sofrer o empate diante do Bolívar na ida, o Galo precisava de uma vitória mínima diante de sua torcida para avançar. Com começo fraco, o clube mineiro melhorou na segunda etapa e só foi marcar nos acréscimos, com Bernard, para passar de fase na competição sul-americana. 1 a 0.

O Atlético, na próxima fase da Sul-Americana, enfrentará o vencedor do confronto entre Independiente del Valle e Once Caldas. Na ida, o Once Caldas venceu por 2 a 0, no Equador.

Apatia reina na Arena MRV

Mesmo em casa, diante de sua torcida e com o elenco que tem, o Atlético não se sobressaiu no confronto. Com dificuldades na saída de bola, o Galo não conseguiu ofertar perigo ao Bolívar, que, inclusive, chegou com mais perigo no começo, com Cauteruccio e Castaño.

Com mais posse de bola, os comandados de Sampaoli trocavam passes buscando espaços na defesa dos bolivianos, o que se mostrava bem difícil. Para dificultar um pouco mais, o clube alvinegro ainda perdeu Alexsander por lesão logo cedo. Bernard foi escolhido pelo treinador argentino como substituto.

Os erros ofensivos matavam todas as criações atleticanas no primeiro tempo. Hulk foi ligado na área, Alan Franco tentou lançamentos aéreos, Scarpa errava passes pelo meio. A transação defesa ataque dos mandantes era fraca, o que gerava raiva nos torcedores.

Foi só nos acréscimos que o Atlético chegou no que pode ser chamado de uma chance de gol. Sem conseguir se infiltrar na defesa adversária, a estratégia foi tentar de fora: Scarpa aproveitou a sobra na entrada e soltou o pé rasteiro, mas a bola desviou no caminho e saiu em escanteio.

Bernard é herói no fim

Em busca de resolver o jogo no tempo protocolar, o Galo cresceu de produção nos primeiros minutos da segunda etapa. Aos sete minutos, Hulk desceu em golpe e deixou no meio para Bernard, que rapidamente foi desarmado. A bola ficou viva para Scarpa, que completou firme, mas mandou no lado de fora da rede.

Três minutos mais tarde, mais perigo pelo lado mineiro. Bernard inverteu para Guilherme Arana, do outro lado. O lateral cortou para a entrada e buscou o passe na área, mas a zaga rebateu. A bola ficou novamente com Arana, que, dessa vez, bateu rasteiro firme, mas a bola saiu triscando a trave.

A pressão alvinegra diminuiu conforme o passar do tempo e a tensão passou a ser uma tônica entre os torcedores em Minas Gerais. O alívio parecia se confirmar quando Biel foi derrubado em contato e a arbitragem assinalou pênalti. Mas tudo seguiu incerto, já que o VAR interveio e anulou a penalidade.

Foi só nos acréscimos que os mandantes finalmente sorriram em Belo Horizonte. Scarpa recebeu de Lyanco na direita, cortou para o meio e cruzou na área. A bola passou por todo mundo até que o baixinho Bernard, no segundo poste, testou na trave oposta e marcou o gol que classificou o Galo.