Atlético-MG na final da Sul-Americana; veja detalhes da campanha do Galo | OneFootball

Na decisão da Sulamericana, o Atlético-MG voltará a uma final continental após perder a Copa Libertadores da América de 2024 para o Botafogo. No caminho até a decisão, os mineiros passaram por dificuldades na fase de grupos, desafios na altitude, troca de treinador e disputa nas penalidades. O Atlético enfrentará o Lanús, dia 22 de novembro (sábado), às 17h, no Estádio Defensores del Chaco, no Paraguai.

Fase de grupos

O Atlético esteve no Grupo H da competição, com Cienciano (Peru), Deportes Iquique (Chile) e Caracas (Venezuela). Nos três primeiros jogos, foram dois empates (Cienciano, no Peru, em 0 a 0, e Caracas, na Venezuela, em 1 a 1) e uma vitória (contra o Iquique, em goleada por 4 a 0, na Arena MRV), somando 5 pontos.

Uma derrota para o Iquique fora de casa, por 3 a 2, e uma vitória em casa contra o Caracas, por 3 a 1, deixaram o Galo na segunda colocação do grupo, precisando apenas de uma vitória contra o Cienciano, em casa, para terminar em primeiro. Porém, o jogo terminou empatado em 1 a 1.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Playoffs

O Galo foi para os playoffs da Sula, fase em que enfrentaria um dos times que vieram da Libertadores, no caso, o Atlético Bucaramanga, da Colômbia. No jogo de ida, em Bucaramanga, Alan Franco foi expulso no começo da segunda etapa, quando o jogo estava empatado. Apesar da perda, o Atlético conseguiu sair vitorioso com gol de Hulk, em cobrança de pênalti. A atuação do goleiro Éverson foi crucial para o resultado positivo.

Na volta, em Belo Horizonte, o roteiro se inverteu. Com gol marcado em jogada de bola parada, os colombianos levaram a decisão aos pênaltis. Nas cobranças, o Galo venceu por 3 a 1. Éverson fez duas defesas e converteu a última penalidade para carimbar a vaga para as oitavas de final.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Oitavas de final

Em duelo entre Brasil e Argentina, o Atlético recebeu o Godoy Cruz na Arena MRV e saiu perdendo após gol de Andino no primeiro tempo. Na segunda etapa, o time da casa conseguiu a virada com gols de Cuello e Hulk, aos 44 do segundo tempo.

No jogo da volta, o Galo conseguiu segurar a pressão dos argentinos e venceu com gol marcado por Natanael, no começo da segunda etapa.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Mudança no comando

Antes do duelo das quartas de final, o Atlético passava por um momento conturbado no Campeonato Brasileiro. A direção do clube anunciou a saída do técnico Cuca e fechou a contratação de Jorge Sampaoli, um velho conhecido da torcida. O argentino já havia passado pelo comando do clube mineiro em 2020.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Quartas de final

O Atlético teve a árdua missão de jogar na altitude de La Paz, na Bolívia, contra o Bolívar. O Galo chegou a abrir dois gols de vantagem, mas tomou o empate no final da partida. Na segunda etapa, o time da casa teve um jogador expulso e perdeu um pênalti.

Em Minas, após um jogo truncado, brilhou a estrela do ídolo Bernard. Aos 46 minutos do segundo tempo, após cruzamento de Scarpa, o atacante, que tem 1,64m de altura, cabeceou no canto do goleiro e explodiu a massa atleticana.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Semifinal

Nas semis, os mineiros tiveram que jogar novamente na altitude, mas dessa vez foram ao Equador para enfrentar o Independiente Del Valle. Após sofrer gol de pênalti aos 11 do primeiro tempo, o Galo buscou o empate aos 46 da segunda etapa, com gol de Dudu, seu primeiro pelo clube.

Na Arena MRV, o Atlético fez valer o apoio da sua torcida e carimbou a vaga na final da Sulamericana, após um 3 a 1 dominante.

Foto: Pedro Souza / Atlético