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·27 de setembro de 2025

Atlético-MG se une a outros clubes da Libra e ataca Flamengo: 'Conduta mesquinha'

Imagem do artigo:Atlético-MG se une a outros clubes da Libra e ataca Flamengo: 'Conduta mesquinha'

A crise nos bastidores da Libra ganhou mais um capítulo neste sábado. O Atlético-MG se juntou a Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino e emitiu uma nota de repúdio contra a diretoria do Flamengo. O clube mineiro classificou a conduta rubro-negra na disputa pelos direitos de transmissão como "sorrateira e mesquinha".

A manifestação do Atlético-MG e dos demais clubes ocorre após o Flamengo conseguir uma liminar na Justiça do Rio de Janeiro para bloquear o repasse de R$ 77 milhões referentes a uma parcela do contrato de pay-per-view da Libra com a TV Globo. A decisão do Mais Querido de judicializar a questão irritou profundamente os outros membros da liga.


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Em seu comunicado, o clube mineiro acusa a gestão do Flamengo de minar a confiança entre os clubes e enfraquecer o futebol brasileiro. "A conduta sorrateira e mesquinha da atual gestão do Flamengo mina a relação de confiança estabelecida entre os Clubes e, por consequência, enfraquece todo o futebol brasileiro", diz um trecho da nota.

O Atlético-MG é o quinto clube do grupo a se manifestar publicamente contra o Flamengo. O tom das críticas tem sido semelhante entre eles. O Palmeiras classificou a estratégia rubro-negra como "predatória e torpe", com o objetivo de "asfixiar financeiramente" os demais para "extrair ainda mais benefícios individuais".

O São Paulo, por sua vez, afirmou que "a atitude do Flamengo não é condizente ao seu passado grandioso e tem como intenção atrapalhar financeiramente o futebol brasileiro".

Já o Santos acusou a diretoria flamenguista de ter "atitudes individualistas, de quem só olha para os próprios interesses". O Red Bull Bragantino também repudiou a ação, afirmando que "mudar a regra no meio do caminho desrespeita todos os esforços feitos".

Entenda o caso envolvendo Flamengo e Libra

A disputa gira em torno dos critérios de divisão de 30% da receita total da Libra, que é baseada na audiência de cada clube no pay-per-view. A atual diretoria do Flamengo, presidida por Luiz Eduardo Baptista (Bap), alega que o modelo aprovado pela maioria dos clubes em assembleia prejudica o clube em mais de R$ 100 milhões anuais e não reflete o real "poder gerador de receitas" do Mais Querido.

Em nota oficial divulgada na sexta-feira (26), o Flamengo afirmou que seu legítimo direito de veto não foi respeitado e que a decisão da Libra de impor o critério de divisão foi "ilegal". O clube garante que buscou uma solução amigável antes de recorrer à Justiça e que não tinha outra alternativa para evitar o prejuízo.

"O Flamengo reafirma que sua luta é para que sua representatividade seja respeitada, que as decisões da LIBRA sejam tomadas dentro das regras previstas no Estatuto e da Lei e que a história e o valor de cada clube sejam reconhecidos pelos seus méritos, de forma justa e equilibrada", declarou o clube.

A Libra, por outro lado, também em nota, repudiou a "decisão unilateral e repentina" do Flamengo, afirmando que a medida "desgasta a harmonia do grupo ao questionar acordos já pacificados" e que o tema foi debatido e submetido à "vontade democrática de todos os membros". Com a judicialização, os valores permanecem bloqueados até uma nova decisão da Justiça.

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