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·31 de outubro de 2025
Atlético se reencontra com Lanús, um rival só de finais e velho freguês

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O Atlético Mineiro conheceu ontem o seu adversário na decisão da Copa Sul-Americana, e o adversário é um velho conhecido, habitué de decisões: o Lanús. Em toda a história, as duas equipes se enfrentaram em apenas quatro partidas, sendo que todas elas eram finais de campeonatos, e o retrospecto é totalmente favorável ao lado brasileiro.
Se no dia 22 de novembro, no estádio Defensores del Chaco, o confronto vale a taça da Copa Sul-Americana, inédita para o Galo e já conquistada pelos argentinos em 2013, nas os outros duelos valeram os troféus da extinta Copa Conmebol de 1997 e da Recopa Sul-americana de 2014. Foram três vitórias atleticanas e apenas um empate.
A antiga Copa Conmebol era uma competição precursora da atual Sul-Americana que foi disputada entre 1992 e 1999, reunindo os melhores times dos campeonatos nacionais que não se classificavam para a Libertadores (e eram muito menos vagas naquela época) e alguns campeões regionais. A fórmula de disputa era simples, apenas com eliminatórias.
O Galo foi o campeão da primeira edição, e em 1997 chegou ao torneio após ser o terceiro colocado no Brasileirão de 1996, acompanhado da Portuguesa (vice-campeã brasileira), do Vitória (campeão da Copa do Nordeste de 1997) e do Rio Branco-AC (campeão da Copa Norte de 1997).
Pelo caminho, o Atlético eliminou a Lusa, o América de Cali, e o Universitário, enquanto o Lanús, que era o campeão do torneio no ano anterior, passou pelo Real Santa Cruz, pelo Vitória e o Colón.
Na decisão, o time brasileiro resolveu logo no jogo de ida, vencendo por 4 a 1 na Argentina, deixando o jogo da volta, no MIneirão, apenas para festejar com um empate em 1 a 1 que valeu o bicampeonato da competição.
Apesar do bicampeonato na Copa Conmebol, o Atlético foi estrear na Recopa Sul-Americana apenas em 2014, quando era o atual campeão da Libertadores. Isso por que até 1999 a taça era disputada pelo campeão principal competição continental e o da Supercopa Sul-Americana.
Do outro lado estava o Lanús, que vinha do maior título de sua história, a Sul-Americana de 2013, conquistada diante da Ponte Preta. Na ida, na Argentina, o Galo mais uma vez saiu com a vitória, agora por 1 a 0. A vantagem mínima não garantiu tranquilidade e a taça só veio na prorrogação no Mineirão.
A batalha épica começou com o Galo abrindo o placar com apenas seis minutos, em cobrança de pênalti de Tardelli, mas a resposta foi imediata, com Victor Ayala deixando tudo igual. O Lanús virou com Santiago Silva, aos 25, e o empate veio com Maicosuel, aos 37. Quando o título parecia estar nas mãos, os argentinos marcaram com Lautaro Acosta, aos 49 do segundo tempo, levando o jogo para o tempo extra.
Na prorrogação, o Galo virou novamente, contando com colaboração dos jogadores do Lanús. Gustavo Gómez, hoje do Palmeiras, fez contra o gol de empate, e Victor Ayala marcou o 4 a 3 para o time mineiro.









































