Atlético x Fortaleza: coletiva de imprensa com Sampaoli | OneFootball

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·13 de novembro de 2025

Atlético x Fortaleza: coletiva de imprensa com Sampaoli

Imagem do artigo:Atlético x Fortaleza: coletiva de imprensa com Sampaoli

Pergunta: Quais lições o time tem que tirar desse empate hoje, principalmente pensando na final da Copa Sudamericana?

SAMPAOLI: “Acho que o time teve um bom volume de ataque, mas houve situações defensivas que terminaram no empate do jogo, no qual poderíamos ter vencido claramente e de forma ampla, pelas situações, pelo domínio, pelo controle do jogo. Mas, quando alguém está disperso na área, somado a um erro do árbitro, pois foi um pênalti que não existiu. Então, são dessas noites onde o rival acerta as situações que cria, e o time não pode ganhar um jogo no qual controlou, dominou, teve chance, poderia ter ampliado, poderia ter ganhado inclusive depois do 3 a 3, pela finalização na trave do Fausto. Bem, há que resignar-se”.


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Pergunta: Hoje, o Atlético aparentou ter voltado para o segundo tempo mais disperso, sem tanto volume de jogo. O que foi o problema corriqueiro do Atlético nos primeiros jogos, e que vinha acontecendo antes da sua chegada. Isso chegou a ser corrigido. Você conversou sobre isso com os jogadores? Ainda mais a necessidade de entrar ligado na final?

SAMPAOLI: “Mas há controle da situação, e o volume para ganhar o jogo… Um jogo se perde somente pelas distrações. Se a gente não melhorar isso, sem dúvidas, será muito custoso na partida decisiva”.

Pergunta: O Rony foi posto numa posição diferente e atuou muito bem. Tanto que o time deu uma desnivelada na saída dele. Queria que você analisasse a atuação dele hoje…

SAMPAOLI: “Creio que ele fez uma boa partida. Vinha de dois gols marcados em Recife. Atuou bem hoje. Pensamos que a entrada do Scarpa daria mais controle de jogo do que verticalidade. Foi uma questão de característica, nada mais. Creio que Rony fez uma boa partida, ajudou defensivamente. Creio que podemos repetir, vamos analisar individualmente essas decisões. Mas, é muito difícil analisar o resultado de uma partida na qual o rival sequer te incomodou, mas termina levando um ponto daqui”.

Pergunta: Sobre os volantes, você não tinha o Alan Franco, qual foi o impacto da ausência dele, tendo em vista a função diferente dele em relação a outros meias…

SAMPAOLI: “São diferentes características. O Alan é um volante versátil, que pode jogar de quinto, defender por fora e por dentro, tem muita recuperação. Os jogadores que atuaram hoje são jogadores de “jogo”, de controle de bola, mas penso que Fortaleza tem uma equipe boa de transição. Hoje, não tiveram tanta transição devido a um problema no meio de campo. O problema esteve somente relacionado às distrações dentro da nossa área. Alexsander e Igor fizeram boa partida, como quase todo o time. Individualmente, foi uma boa partida. Mas, bem, coisas pontuais acabaram ofuscando o que seria uma boa noite.

Pergunta: O Scarpa vem sendo aproveitado por você em um dos tempos. Ora como titular, ora entrando no segundo tempo. É uma decisão técnica ou física?

SAMPAOLI: “É uma decisão tática. É uma decisão de característica, de colocar alguém profundo pela ponta direita quando joga o Hulk centralizado. São decisões totalmente futebolísticas”.

Pergunta: O Atlético, no último jogo, começou com uma escalação alternativa, perdia e conseguiu virar. Hoje, foi o contrário. As peças de reposição do time é uma preocupação?

SAMPAOLI: “A partida de hoje não tem nada a ver com o jogo de Recife. A partida de hoje… Creio que o jogo de Recife teve a ver com isso, mas hoje, não. Hoje teve a ver com distrações pontuais defensivas na nossa própria área. Defendemos mal na nossa área e, em três jogadas, empataram. Na verdade, em duas jogadas, pois o pênalti foi uma invenção do árbitro”.

Pergunta: Você optou pela entrada do Natanael e do Gabriel Menino. O que você imaginou com essas modificações, do ponto de vista tático? O Gabriel Menino, nas últimas partidas, não tem ações defensivas….

SAMPAOLI: “Entendemos que tínhamos que, faltando cinco minutos, teria de colocar jogadores descansados. Porque a partida pedia que se evitasse os contra-ataques e tivesse o controle da bola. Gabriel tem controle de bola. Tampouco, é um jogador que tem grandes recuperações de bola no seu histórico. A entrada de Natanael era jogar com um quinto, tampando a entrada de Moisés pela esquerda, são coisas que, informações que a partida vai te dando. Volto a repetir: estava 3 a 1, com a partida totalmente controlada, a equipe rival estava superada, mas o árbitro colocou o Fortaleza novamente no jogo (marcando o pênalti), que estava totalmente superado”.

Pergunta: A ideia das substituições era manter a associação dos jogadores para segurar o adversário, que também colocou jogadores frescos, ou era ter o controle do jogo?

SAMPAOLI: “A ideia era o que falei antes, ter controle de jogo. Contra uma equipe que faz muitas transições, com jogadores rápidos, a melhor forma de se defender contra essas transições é jogando melhor. A ideia era ter jogadores com mais controle de bola, sem tanta verticalidade. E que nos ajudassem a controlar a diferença que a gente tinha, que era mínima. Lamentavelmente, na última jogada, terminou acontecendo o que não queríamos”.

Pergunta: Alguns atletas, dois especificamente que voltaram de lesão há pouco tempo – Patrick e o Cadu – ainda não foram utilizados. Quais seus planos para eles?

SAMPAOLI: “Estão, para mim, numa etapa distante do resto, por tudo que você comentou: lesões graves, e hoje, os jogadores que estão atuando tem vantagens sobre eles. Ainda vejo, todos os dias, a concorrência interna e, esses jogadores que você citou, estão ainda longe do restante do elenco”.

Pergunta: Você tem o Bragantino antes da final. É possível preservar peças visando a decisão? Você já definiu na sua cabeça a escalação titular do jogo do dia 22?

SAMPAOLI: “Não, na verdade eu tenho que ver amanhã como estão todos. E ver qual é a melhor equipe que iremos colocar diante do Bragantino, num campo muito difícil. Assim que, tomaremos a decisão. Eu penso que o melhor treinamento que podemos ter antes da final é competindo. Se não há nenhum problema físico, alguma possibilidade de desgaste de algum jogador, vamos colocar os melhores”.

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