Atlético x Iquique: coletiva de imprensa com Cuca | OneFootball

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·11 de abril de 2025

Atlético x Iquique: coletiva de imprensa com Cuca

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Pergunta: Queria que você falasse sobre a fragilidade do adversário. Com menos de um minuto o Atlético já vencia por 1 a 0. E com você usou isso para preparar a equipe para a sequência da temporada, tendo em vista que você não terá o Lyanco no próximo jogo, e acabou perdendo o Alan Franco, também.

Cuca: “Na verdade, usamos o time em cima dos resultados que a gente viu ao longo da Sul-Americana e da Libertadores. Todos os jogos apertados. Teve uma vitória do Inter com três gols, até a hora do nosso jogo. O resto tudo vitórias apertadas, derrotas inesperadas. Então, a “fragilidade” é você que faz com a sua imposição, com o seu jogo, dedicação, entrega, durante toda a partida. Fizemos isso, principalmente no primeiro tempo, criamos bastante, fizemos o resultado do jogo. No segundo tempo, ainda que você não queira, normal ter uma apatia um pouco maior. De qualquer forma, boa vitória sem tomar gol, era o que a gente precisava”.


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Pergunta: Queria que você falasse o que você ganha com o Rubens em relação ao Gabriel Menino… Você gostou da participação dele na partida?

Cuca: “Não vou falar em relação a outro jogador. Mas o Rubens me dá muita consistência no meio de campo, competividade, jogador muito dinâmico. Importante para nós na recuperação de espaço, perda de bola que a gente tem, na recuperação que ele faz. Jogador polivalente, faz primeiro volante quando o Alan Franco saiu. Pouco a pouco, vai ganhando o espaço dele ao natural, dentro dos treinamentos e dos jogos”.

Pergunta: O Atlético foi ao intervalo vencendo por 3 a 0. Sobre as mudanças que você propôs no segundo tempo, você optou por não usar os jovens como Ivan Román, Patrick, João Marcelo, e sim atletas mais experientes. Com um jogo mais propício para ganhar minutagem…

Cuca: “Depende da sua visão. Você tem que dar minutagem a todos, não só para Patrick, Ivan Román e João Marcelo. É preciso dar minutagem aos que estavam titulares, e que hoje não estão titulares também. Ficaram outros jogadores que eu não pude por, como o Igor Gomes, que é um jogador que sempre tem entrada, o Fausto Vera, que poderia ter acrescentado. Para mim, não existe diferença se é menino, se é jogador mais veterano. Vou colocar aqueles que eu acho que tem a necessidade de jogar mais, para encorpar o nosso elenco. As mexidas, nesse aspecto, foram todas certas”.

Pergunta: Vários jogos pelas competições da Conmebol com portões fechados por conta de sinalizadores. Será que um dia veremos um jogo de portões fechados por conta de racismo? É algo que te revolta essa punição?

Cuca: “Lógico que fica. Outro dia teve um jogo, final do Campeonato Paulista, que acenderam todos os sinalizadores ao mesmo tempo, e sabe o que o árbitro fez? Deixou o jogo seguir. O que aquilo interferiu no jogo Palmeiras x Corinthians… É errado? Mas não é o erro maior. Você tem razão quando fala em racismo e a Conmebol passa a mão em cima, dando pequena multa, fazendo uma carta ou algo assim. Por isso não resolve de uma vez para sempre. O sinalizador vai resolver, porque tem punição. Agora, punição deveria ter para o racismo, também. Não sei se portões fechados é o ideal, mas deveriam buscar algo nesse aspecto”.

Pergunta: Você tinha como opção de ataque o João Marcelo, e o Bernard também, com Palacios e Júnior Santos lesionados. Você pensa em utilizar alguém da base? Você até acompanhou o jogo do Atlético no Sub-20…

Cuca: “Eu acompanhei o Sub-20 ontem, o Sub-17 hoje. Na hora que houver alguém que esteja no timing certo de ser aproveitado, pode ter certeza que eu irei aproveitar. Mas ainda não temos”.

Pergunta: O Lyanco cumpre suspensão no jogo do Brasileiro. No jogo de hoje, houve a entrada do Vitor Hugo na vaga dele. A tendência é acontecer isso? Dupla de zaga formada por Vitor Hugo e Junior Alonso, ou se o Román ou o Rômulo poderão ganhar uma oportunidade.

Cuca: “O Ivan tem 18 anos, ele veio para amadurecer, ganhar experiência. Ele já jogou lá no Chile, mas são outras condições. A gente está acompanhando no dia a dia, ontem ele jogou o clássico contra o Cruzeiro no Sub-20, está ganhando minutos, experiência num país diferente. Não podemos querer que o menino entre hoje numa condição que a gente entende que não é o ideal. Temos que ter calma. Já estou vendo bastante… Já é a terceira pergunta que tem em cima desses meninos. A gente vai fazer o que é certo, correto, escolher as melhores opções. Não é porque o Vitor Hugo entrou hoje que ele vai atuar… Fiz para observá-lo, tem o Rômulo no leque de opções para ser utilizado. Vamos pensar bem”.

Pergunta: Desde que você chegou, o Alan Franco assumiu a função de primeiro volante. Hoje, ele saiu chorando. Tem alguma novidade sobre isso? E você está satisfeito com essa posição? O Rubens seria uma possibilidade de fazer essa função?

Cuca: “Sim, sim. Estamos muito contentes com o Alan Franco, uma pena ele ter machucado. Ele se machucou em uma dividida. Infelizmente, acontece. Vamos ver. Pode ser que ele melhore rápido. Tem o Rubens, que está entrando. Estamos criando alternativas nessa posição, que é carente. Temos trabalhado em cima desses jogadores que a gente tem”.

Pergunta: Ainda na situação de zagueiro, o Vitor Hugo entrou faltando poucos minutos, no lugar do Lyanco, pelo lado direito. Você vê dificuldade de atuar dois zagueiros canhotos (Vitor Hugo e Alonso), já que o Lyanco está fora contra o Vitória?

Cuca: “Boa pergunta. Se joga com dois zagueiros de perna direita, também. Então, você pode jogar com dois de pé esquerdo. Trabalhamos um pouco com o Vitor Hugo na direita. Como ele estava frio, não se adaptou tão rapidamente, e trocamos ele de lado com o Alonso. Podemos atuar com os dois. Vamos ver com calma, temos amanhã e sábado para fechar o time.

Pergunta: Queria que você falasse sobre a volância do Atlético. O Alan Franco ainda não havia jogado dessa maneira no time ainda, o Rubens não havia jogado também. O Fausto Vera foi pouco utilizado, e o Patrick não tem sido visto nos últimos jogos. Como você encara peça por peça, até para a torcida entender seu entendimento?

Cuca: “Não é peça por peça, eu escalo de acordo com o que vejo nos treinos. Quem treina melhor, joga”.

Foto: Pedro Souza/Galo

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