Gazeta Esportiva.com
·19 de janeiro de 2024
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A Austrália seguiu os passos do atual campeão e anfitrião Catar e se classificou para as oitavas de final da Copa da Ásia ao derrotar a Síria por 1 a 0 em Doha, nesta quinta-feira.
Jackson Irvine marcou o gol da vitória logo aos 15 minutos, o segundo no torneio, ao finalizar na área e colocar a bola entre as pernas do goleiro Ahmad Madanieh.
A seleção liderada pelo técnico Graham Arnold, que já levou os “Socceroos” às oitavas de final da última Copa do Mundo, em que acabou perdendo para a futura campeã Argentina, por 2 a 1, só chutou uma vez na direção do gol, assim como a Síria.
“Em termos gerais, acho que podemos melhorar e vamos melhorar, principalmente com a bola, mas eles dificultaram e foi difícil marcar”, disse Arnold.
No mesmo grupo B, também nesta quinta-feira, o Uzbequistão venceu a Índia por 3 a 0. Os gols foram marcados por Abbosbek Fayzullaev (4′), Igor Sergeev (18′) e Sherzod Nasrullaev nos acréscimos do primeiro tempo (49′).
Na classificação, a Austrália lidera com 6 pontos e o Uzbequistão tem 4. A Síria, terceira colocada, conquistou um ponto e a Índia fecha o grupo com zero. Na próxima rodada, Austrália e Uzbequistão vão se enfrentar num duelo direto pela liderança da chave.
A outra partida desta quinta-feira pela Copa da Ásia, pelo grupo C, foi entre Palestina e Emirados Árabes Unidos e terminou empatada em 1 a 1.
Sultan Adil Alamiri colocou os Emirados na frente aos 23 minutos e aos 50 minutos um gol contra de Bader Nasser permitiu aos palestinos empatar. Os Emirados foram gravemente prejudicados pela expulsão aos 37 minutos de Khalifa Al Hammadi, que os obrigou a jogar com um homem a menos durante grande parte da partida.
Na classificação do grupo C, os Emirados Árabes Unidos lideram com 4 pontos e a Palestina é a terceira com 1 ponto. Irã (2º, 3 pontos) e Hong Kong (4º, com zero) se enfrentam na sexta-feira.
A seleção palestina, que disputa a sua terceira Copa da Ásia, teve uma preparação fortemente perturbada pela guerra em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas. Alguns jogadores palestinos perderam familiares e amigos, e a seleção teve que treinar e se preparar para o torneio no exterior.