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·21 de setembro de 2025

Auxiliar de Dorival Júnior avalia trabalho no Corinthians e detalha sua função no clube

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  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Contratados no dia 28 de abril deste ano, Dorival Júnior e Lucas Silvestre, seu filho e auxiliar-técnico, já somam 26 jogos no comando do Corinthians, com 12 vitórias, oito empates e seis derrotas, mantendo um aproveitamento de 56%. Em entrevista concedida ao Meu Timão, Lucas comentou a adaptação da comissão técnica ao clube e fez uma análise do trabalho.

“Até aqui foram 4 meses muito intensos. Tivemos que nos adaptar ao clube, aos jogadores, aos funcionários. Hoje a gente já se sente muito mais adaptado ao clube, aos atletas, e eles se sentem mais adaptados ao nosso trabalho também, já realizam muitos comandos de forma automática.”, disse o auxiliar.


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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“O período mínimo que eu vejo como necessário para um treinador implementar seu trabalho é de 5, 6 meses. A partir daí você sente a evolução dos atletas, da equipe como um todo. Hoje a gente já tem ideias bem estabelecidas, mas ainda temos muito mais a evoluir como equipe. As coisas estão melhorando e ainda têm um caminho longo para serem ainda melhores.”, complementou.

Lucas Silvestre também detalhou qual é sua função dentro da comissão técnica de Dorival Júnior. O auxiliar técnico revelou que faz uma espécie de intermediação entre o treinador e outros departamentos do clube, realizando uma triagem de informações.

“A primeira triagem do trabalho passa por mim. As questões de preparação física, Departamento Médico, dados dos analistas, isso chega para mim. A partir daí, dou uma ‘enxugada’, e levo para o Dorival apenas as coisas que precisam da intervenção dele.”, explicou.

Ao longo da entrevista, o profissional ainda respondeu questões sobre outros assuntos importantes, como a relação com Fabinho Soldado, executivo de futebol, o trabalho realizado com o sistema defensivo e a preparação para a semifinal da Copa do Brasil. Confira outros trechos da entrevista abaixo:

Relação com Fabinho Soldado

“O Fabinho é uma pessoa fundamental para que a engrenagem funcione. Eu já tinha trabalhado com ele no Flamengo, mas em outra função. É uma pessoa extremamente transparente e que nos ajuda a todo momento no dia a dia com as soluções de problemas.”

Melhora defensiva do Corinthians

“Logo quando chegamos identificamos que era necessário um trabalho específico para a evolução rápida defensiva. Fizemos treinos bem pesados, usamos muitos vídeos para evoluir essas ideias. Os atletas compraram o que passamos para eles. Desde o primeiro dia mostramos que a marcação começa com os dois homens da frente, e precisamos conscientizar nossos atacantes de que eles também precisavam ajudar na fase defensiva. Hoje não tomamos gols em 50% dos nossos jogos, e esse tipo de dado valida nosso trabalho. Os atletas têm tido desempenhos cada vez melhores.”

Lesões no elenco

“As lesões são comuns em todas as equipes. Nós tivemos muitas lesões ocasionais, como a do Carrillo, do Yuri, do Hugo Farias. Os dados físicos dos jogadores têm crescido muito também, eles têm melhorado dia a dia. O elenco curto sofre com qualquer tipo de lesão, mas a vinda dos meninos da base tem nos ajudado muito. O fato de perder os atletas dói na comissão técnica, mas precisamos estar preparados para isso, porque são coisas que acontecem.”

Relação com o Memphis

“Eu tenho uma relação muito boa com ele, muito por conta do inglês. Mas hoje em dia ele quase não precisa se comunicar em inglês conosco, só quando é algo mais profundo. No dia a dia ele se comunica conosco e com os atletas em português. Trabalhar com um atleta como o Memphis é muito prazeroso, porque ele nos ajuda não só dentro de campo mas também tem o respeito dos outros atletas. Claro que, em um momento em que ele não esteja rendendo, ele vai sair e dar espaço para outro atleta. Ele entende isso e sabe que se trata de uma questão de merecimento.”

Preparação para a semifinal da Copa do Brasil

“Nosso foco nesse momento está 100% voltado para o Campeonato Brasileiro. Uma evolução dentro do campeonato como equipe é o que vai permitir que cheguemos num melhor nível para fazer as duas semifinais.”

Visão sobre a torcida

“Queria deixar um elogio à torcida do Corinthians. Sempre foi terrível jogar contra a torcida do Corinthians, e hoje eu sinto isso ao meu favor. No jogo contra o Rio, a festa da torcida foi linda. Cantou mais alto que a torcida mandante, e mesmo concentrado dentro de campo, não dá para passar batido. E é uma torcida que apoia muito. Em nenhum momento fomos vaiados durante os jogos. Esse apoio é fundamental, só temos a agradecer o torcedor por isso.”

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