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Papo na Colina

·24 de outubro de 2025

‘Balanço forjado’ e ‘pagamento suspeito’: O relatório bombástico que investigou a venda da Vasco SAF para a 777

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O relatório preliminar da comissão de conselheiros que investigou a venda de 70% da Vasco da Gama SAF para a 777 Partners trouxe conclusões explosivas. O documento, entregue no dia 6 de outubro, indicia 21 pessoas por possíveis irregularidades e aponta um “pagamento suspeito”, um “balanço forjado” e até a existência de “sócios ocultos” no negócio.


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O ‘Núcleo Central’ e o “grande teatro”

A comissão concluiu que um “Núcleo Central Decisório”, formado pelo ex-presidente Jorge Salgado e seus principais VPs, “orquestrou” a venda como um “grande teatro para iludir sócios”. Todos os membros desse núcleo foram indiciados, incluindo o atual VP de Finanças da gestão Pedrinho, Silvio Almeida, que na época fez parte da comissão que aprovou a venda.

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Jorge Salgado foi o presidente que vendeu o Vasco da Gama – Foto: Lance!

Acusação de “balanço forjado” em R$ 200 milhões

Uma das acusações mais graves é a de que o balanço patrimonial do clube foi forjado para esconder dívidas. Um ex-funcionário afirmou em depoimento que o ex-VP de Finanças, Adriano Mendes, “utilizava a ferramenta Excel para ‘reduzir’ as dívidas”. O relatório conclui que a venda deixou “embaixo do tapete” uma dívida dissimulada de mais de R$ 200 milhões, o que colocou o clube associativo em um “estágio falimentar”.

Pagamento suspeito e conflito de interesses

A investigação também encontrou um pagamento suspeito de R$ 775 mil a uma empresa de Blumenau (MJ Capital LTDA). A empresa foi criada 34 dias antes da assinatura do contrato e encerrada sete meses depois, sem indícios de que tenha prestado qualquer serviço ao Vasco.

O relatório critica duramente o conflito de interesses na nomeação de Luiz Mello, então CEO do clube (CRVG), como CEO da SAF (compradora). A comissão afirma que a diretoria tratou a maior negociação da história do Vasco “com total negligência, falta de zelo e com clara dose de parcialidade”.

Os 21 indiciados terão 15 dias úteis para apresentar suas defesas antes do relatório final, que pode levar à exclusão dos envolvidos do quadro social do clube.

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Josh Wander e Luiz Mello – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

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