BASTIDORES: Repreendido até pelo elenco, Sabino ainda não tem punição decidida pela diretoria | OneFootball

Sabino queimou o filme no Tricolor com flagra durante o jogo (SPFC)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo

O zagueiro Sabino queimou o filme total no São Paulo com a atitude tomada na goleada sofrida para o Vasco, em São Januário, e que foi flagrada pela transmissão do jogo.

O assunto, claro, acabou sendo tema de um debate interno na reapresentação do clube nesta segunda-feira (24), no CT da Barra Funda.

OAVANTE MEU TRICOLOR apurou que os líderes do elenco, entre eles Rafinha e Lucas, conversaram com Sabino para entender o que o motivou a tomar a atitude.

Depois, Sabino conversou com Luís Zubeldía e outros integrantes da comissão técnica. Pediu desculpas, disse que não se repetiria e que tudo não passou de um mal entendido.

A diretoria ainda não se decidiu se punirá ou não Sabino. Multas e até dispensa foram discutidas em reuniões com o presidente Julio Casares, que está nos EUA chefiando a delegação da Seleção Brasileira na Copa América.

Mesmo assim, contudo, uma decisão final sobre o tema será decidida no decorrer dessa semana, após debate entre o diretor de futebol Carlos Belmonte e o próprio Zubeldía.

A transmissão do 'Sportv' informou que Sabino estava no banco de reservas quando foi avisado pelo preparador físico que teria que reiniciar o processo de aquecimento na beira do gramado.

“Sabino, vá lá aquecer”, pediu o preparador físico. “P…, você fica me mandando para lá e para cá toda hora", respondeu Sabino.

Após a reclamação de Sabino, o preparador retrucou: “Fica aí. Não sou eu quem joga”.

Sabino chegou ao São Paulo em março, por contrato de experiência de três meses. Por enquanto, ele atuou apenas metade de um tempo, na vitória sobre o Águia de Marabá, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Mas vem sendo relacionado constantemente por Zubeldía.

O clube do Morumbi acabou renovando o vínculo do camisa 35 até o final do ano, após apelo do próprio Sabino.

Conforme oAVANTE MEU TRICOLOR apurou, o próprio Sabino bateu o pé com seu estafe, que vinha 'dificultando' as discussões para renovação do vínculo, exigindo um contrato até o final de 2025, com vencimentos fixos.

O zagueiro, contudo, satisfeito e feliz no Morumbi, aceitou a oferta são-paulina de se manter o que tinha sido proposto: renovação até o final do ano com as mesmas bases. Ou seja, com a maior parte dos salários paga por produtividade em uma conta que engloba jogos disputados ou em que ele foi relacionado.