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·02 de julho de 2018
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A seleção uruguaia já treinou nesta segunda-feira em Nizhny Novgorod, local onde a delegação uruguaia está instalada na Rússia, dois dias depois da classificação para as quartas de final da Copa do Mundo, visando o duelo contra a França, na sexta-feira.
Após a sessão de treino, o volante Rodrigo Bentancur concedeu entrevista ao lado de Nahitan Nandez e falou sobre diversos assuntos, encerrando a coletiva aos risos por conta de uma pergunta pouco clara em russo, seguida de uma tradução que não ajudou muito.
O volante da Juventus começou respondendo sobre o estado de ânimo de Cavani que deixou o jogo contra Portugal sentindo a panturrilha e segue como dúvida para a partida diante da França.
“Ele está muito bem, feliz com a classificação, com sua performance no outro dia e com o desempenho de toda a equipe. Hoje ele trabalhou, fez a recuperação; ele com o ânimo está muito bem, e agora espera estes dias (para ver) como ele se recupera, como está indo. Tem que esperar o dia a dia para ver como ele se sente”.
Bentancur também rasgou elogios ao próximo rival, exaltando a velocidade e a compactação do time francês até aqui na Copa do Mundo.
"É muito bom (time), mostrou durante toda a Copa do Mundo. O seu jogo, a velocidade, a compactação deles são incríveis, mas nós tentaremos continuar como nós viemos fazendo até agora. (...) Vamos fazer o nosso trabalho, tentar sermos compactos, jogar o nosso jogo e, se cada um de nós fizer o que sabemos fazer, acho que podemos levar isso adiante”.
O volante da Juventus também teve boas palavras para falar do técnico Óscar Tabárez. “El Maestro” comanda o Uruguai em sua terceira Copa do Mundo seguida e o meia destacou a confiança e o respeito passados pelo treinador.
“Um professor, como todo mundo define. É incrível, uma honra tê-lo como técnico. Eu o conheci apenas agora, Nahitan leva um pouco mais de tempo (com ele). É incrível a confiança que ele dá, o respeito que tem por você também é impressionante. Isso é o que eu mais destaco, é uma honra tê-lo como técnico”.
Por fim, Bentancur falou sobre a nova posição desempenhada na equipe Celeste.
“Foi importante porque às vezes os meio-campistas se distanciavam muito de Luis (Suárez) e Edi (Cavani), para ajudá-los, dar-lhes uma mão e o professor me adiantou um pouco. Mais do que qualquer coisa por causa da questão da pressão, e porque no momento de recuperar a bola há um intermediário. E sim, olho para as estatísticas dos dois primeiros jogos e dos dois últimos, e a verdade é que quase nem toquei 20% das bolas. Eu estou pegando ela mais em cima e tentando ser um pouco mais decisivo para tornar as coisas mais fáceis para Edi e Luis, deixá-los mano a mano, que é o que eles sabem” explicou Bentancur.