Betinho Marques – Sampaoli segue quebrando rótulos e paradigmas no Galo | OneFootball

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·01 de novembro de 2025

Betinho Marques – Sampaoli segue quebrando rótulos e paradigmas no Galo

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Numa temporada de inconsistência, o Galo de Jorge Sampaoli mantém a loucura da sua identidade. Classificado para a final da Sul-americana de 2025, após vitória por 3 a 1 sobre o Independiente Del Valle, o time da Massa segue lutando — mais uma vez — contra o fantasma do descenso, quebrando rótulos e conceitos estabelecidos.

Diante das irregularidades de um elenco repleto de ótimos nomes. Mas ainda desequilibrado, com carências conhecidas em algumas posições, a substituição de Cuca por Sampaoli deu ares de esperança ao ávido torcedor galista. A contragosto de parte importante da diretoria num primeiro momento, o argentino chegou para salvar o ano — e tem muita chance de lograr êxito.


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No clube, todos sabiam — e sempre souberam — do potencial do “Careca”. Contudo, o temor da sua volta passava pela exigência de excelência técnica, custosa e exigente em investimento, com um fundão de pano sobre o temperamento bronco que sempre rendeu histórias no meio do futebol. Sampaoli não dava bom dia.

CINCO ANOS É MUITO TEMPO, NÉ

Cinco anos após a primeira passagem, em 2020 — no período da pandemia —, Sampa chega à Cidade do Galo mais afável, mais próximo da torcida, com um olhar dócil e vontade de reciprocidade. Apesar de ter outras possibilidades de mercado, Jorge encara o momento com serenidade, aceita as condições possíveis e demonstra flexibilidade. Sampaoli aprende, mineiramente, a negociar, sô.

Quem imaginaria, tempos atrás, que um atleta diria em entrevista que Sampaoli foi o responsável por sua recuperação PSICOLÓGICA e EMOCIONAL?

Pois é! Assim relatou Bernard — que estava sem ambiente e seguia questionado pela torcida — e também Vitor Hugo, zagueiro que era quase o último da lista de utilidade no elenco e que ganhou confiança até mesmo para fazer gols decisivos depois de se firmar nas urgências.

Já dizia uma propaganda famosa de uma multinacional: “cinco anos, muito tempo, né?”

Não bastasse o fator anímico, Jorge abriu mão de algumas convicções e começou a treinar o time defensivamente, ajustando a “cozinha” com melhor posicionamento e leitura no jogo sem bola. Claro, o amor pelo “balón” segue nos olhos brilhantes do Careca, mas a maturidade o faz entender que, antes de jogar com esplendor, era preciso fazer o GALO voltar a COMPETIR.

Sampaoli revê, no Atlético, suas durezas, abre o sorriso da gratidão por um povo que antes só o via pela TV, ergue os braços, veste o manto na netinha, agradece à Massa e, em nome do amor pelo “balón”, quebra conceitos, descarta rótulos e está a uma Assunção de ser novamente campeão.

Como diria a propaganda: cinco anos, muito tempo, né! Prefiro ser essa metamorfose ambulante. O Galo é. O resto está.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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