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Revista Colorada

·25 de novembro de 2025

Bisol sobe o tom após empate e rebate questionamento sobre blindagem no Inter

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O empate em 1 a 1 com o Santos no Beira-Rio deixou um clima de frustração no vestiário colorado e também na zona mista. Depois de um jogo em que o Inter criou muito, perdeu chances claras e acabou cedendo o empate no segundo tempo, dirigentes e comissão técnica foram questionados sobre o momento da equipe e sobre os rumos da reta final do Brasileirão. Entre as falas mais fortes da noite, a do vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, chamou atenção pela resposta dura e direta a um questionamento sobre a blindagem do grupo.

O dirigente foi perguntado se o clube estaria exagerando na proteção ao elenco diante da pressão da tabela e da proximidade com a zona de rebaixamento. Bisol, visivelmente irritado com a insinuação, elevou o tom ao justificar o trabalho interno realizado desde a chegada de Ramón Díaz e sua comissão técnica. Para o vice-presidente, o conceito de blindagem tem sido interpretado de forma equivocada por parte da imprensa.


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“Blindagem não é não ver treino. É trabalhar com emocional, confiança, psicologia. Tua interpretação é restrita. Quando a gente pede apoio, pede pela instituição. Não estou pedindo apoio para o Bisol. O clube é muito maior do que as pessoas que estão aqui”, afirmou o dirigente, em uma resposta que expôs o incômodo com o momento e a necessidade de união nesta fase final do campeonato.

O discurso do vice-presidente também se conecta ao clima de tensão que tomou conta do Beira-Rio após o apito final. Embora o Inter tenha criado oportunidades suficientes para vencer, sobretudo com Vitinho, Alan Patrick, Gustavo Prado e Ricardo Mathias, a equipe voltou a pecar nas finalizações e acabou desperdiçando dois pontos que podem fazer falta na luta para afastar o risco de queda.

A semana agora será de treinos fechados, avaliações físicas e tentativa de recuperar jogadores desgastados, além de reerguer o emocional do grupo antes do próximo compromisso decisivo no Brasileirão. O Inter permanece fora do Z4, mas sabe que a margem de erro é mínima. Para Bisol e toda a direção, é justamente neste momento que a mobilização precisa ser ainda maior para evitar que o empate contra o Santos tenha consequências ainda mais pesadas na reta final.

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