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·10 de setembro de 2024
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A Bolívia conquistou uma vitória histórica nesta terça-feira, 10, contra o Chile. O duelo, terminado em 2 a 1, representou o primeiro triunfo boliviano fora de casa nas Eliminatórias desde 1993. Durante o jogo ainda houve espaço para polêmico, já que o gol chileno, marcado por Eduardo Vargas, aconteceu após lesão do goleiro Lampe.
Essa foi a segunda vitória seguida da Bolívia nesta Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Agora, chegou aos 9 pontos e subiu para o sétimo lugar. Já o Chile, em péssima fase, está no nono lugar, com 5 pontos.
Em casa, o Chile assumiu uma postura mais propositiva e ficou com a bola no campo de ataque, rondando a área e buscando os espaços para finalizar. Até encaixou boas jogadas, mas faltou acertar o último passe para levar perigo. Do outro lado, a Bolívia apelou para o contra-ataque e até criou bem, com chutes bloqueados antes de chegar na meta.
Aos 13, a Bolívia teve um contra-ataque fatal. Vaca lançou para Fernández na esquerda, que contou com erro do zagueiro, invadiu a área e rolou para trás. O centroavante Algarañaz chegou batendo de primeira e achou a rede. Depois do gol sofrido, o Chile até encontrou alguns espaços, mas o ataque estava pouco inspirado e errou de diversas maneiras.
O Chile só foi finalizar aos 27 minutos, quando Catalán arriscou de muito longe e mandou por cima da meta. A bola do empate foi de Suazo aos 34, quando Suazo ficou livre na cara do gol, bateu cruzado de canhota e desperdiçou a ótima oportunidade. Então a polêmica. Aos 39, após recuo, Lampe dominou mal e caiu acusando lesão. Eduardo Vargas não quis saber, ficou com a bola e levou até a rede para empatar o placar. A atitude gerou uma confusão generalizada e o goleiro substituído.
Aos 46, com a retomada do jogo, a Bolívia não esperou fair play chileno e retomou sua vantagem rapidamente. Fernández mais uma vez fez a jogada pela esquerda, Miguelito dominou bem na área e bateu no alto. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar. 2 a 1. Nos acréscimos, o Chile quase empatou de novo na cabeçada de Pizarro, que bateu no travessão. Foi animado o final do primeiro tempo.
O Chile quase conseguiu o empate logo na volta para o segundo tempo, quando Suazo teve liberdade pela esquerda, fez bom cruzamento e a cabeçada de Eduardo Vargas fez a bola sair tirando tinta da trave. A pressão chilena foi grande e com uma atuação mais equilibrada e criativa. Aos 10, assustou de novo em rápido ataque que terminou com Darío Osóli chutando por cima da meta.
A bola aérea seguiu o melhor caminho para o Chile levar perigo. Aos 15, após escanteio curto e cruzamento da esquerda, Paulo Díaz ganhou no alto e cabeceou para boa defesa de Viscarra. O empate quase aconteceu aos 25. Pizarro cobrou falta com veneno e o goleiro da Bolívia foi no alto espalmar. No rebote, Catalán cabeceou na pequena área e Viscarra apareceu bem novamente.
Aos 36, mais uma grande polêmica quando Jean Meneses, do Chile, entrou na área, tentou mandar para o meio e o juiz marcou pênalti de Suárez por toque de mão. No entanto, após análise no VAR, ele retirou a penalidade, já que a bola bateu mesmo no rosto do boliviano. A reta final foi de desespero de 'La Roja' em busca do empate, com levantamentos na área, chutes de longe. Aos 53, Paulo Diaz cabeceou após escanteio e tirou tinta da trave. Vitória boliviana.
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