Esporte News Mundo
·26 de novembro de 2025
Borré vive pior fase no Inter e termina o ano questionado pela torcida

In partnership with
Yahoo sportsEsporte News Mundo
·26 de novembro de 2025

Rafael Borré, que desembarcou em Porto Alegre em 2024 cercado de expectativas, vive seu momento mais delicado com a camisa do Internacional. Após o empate com o Santos no Beira-Rio, o colombiano se tornou o principal alvo das críticas da torcida, reflexo de uma temporada marcada por baixo rendimento e desempenho irregular.
A chegada de Borré foi cercada de euforia. Recebido com festa no aeroporto e tratado como reforço de impacto pela gestão de Alessandro Barcellos, o atacante custou R$ 33 milhões — cifra que o colocou entre as maiores contratações da história do clube.
Em 2024, seus números justificavam o entusiasmo: foram 11 gols e cinco assistências em 29 partidas, desempenho que o transformou em peça central da equipe. No entanto, a temporada seguinte alterou o cenário. Em 45 jogos no ano, Borré balançou as redes apenas oito vezes e reduziu a participação em jogadas decisivas.
A oscilação ficou evidente logo após o título do Gauchão. A partir daí, sob comando de Roger Machado, o atacante começou a perder espaço, e sua presença entre os titulares deixou de ser constante.
Embora tenha marcado um gol crucial contra o Bahia, garantindo a liderança do grupo na Libertadores, os longos períodos sem marcar e a falta de regularidade reforçaram a cobrança da torcida. Nos 12 jogos seguintes à fase de grupos, por exemplo, o colombiano marcou só duas vezes.
A pressão aumentou depois das quedas em mata-mata. Nas oitavas da Copa do Brasil, Borré desperdiçou chances importantes diante do Fluminense, irritando torcedores e analistas. O roteiro se repetiu na Libertadores, quando teve oportunidades claras nos confrontos contra o Flamengo — inclusive acertando a trave em um lance que poderia ter mudado o rumo da classificação.
A chegada de Ramón e Emiliano Díaz trouxe novo fôlego ao atacante. Admiradores do estilo de um centroavante mais clássico, os argentinos apostaram na recuperação de Borré e lhe deram nova chance na reta final do campeonato.
Mesmo assim, a resposta não veio na intensidade esperada. O último gol foi marcado no dia 19 de outubro, contra o Sport. Desde então, já são oito partidas sem marcar.
Diante do Santos, Borré até participou do jogo, com duas finalizações certas e o passe para o gol de Alan Patrick. Porém, mais uma vez deixou o campo sob vaias, substituído logo após o empate marcado por Barreal. Apesar do clima hostil, recebeu respaldo da comissão técnica, que mantém confiança em sua retomada.
Apresentado como candidato a protagonista, Borré termina o ano como um dos principais símbolos da frustração colorada. A próxima oportunidade para virar o cenário será na sexta-feira (28), quando o Inter enfrenta o Vasco, às 19h, em São Januário.









































