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·01 de setembro de 2025

‘Botafogo não pode ir para uma aventura nas Ilhas Cayman’

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Ex-presidente do Botafogo e uma das figuras mais influentes da política alvinegra, Carlos Augusto Montenegro voltou a se manifestar sobre o imbróglio envolvendo a SAF do Glorioso, John Textor e os acionistas da Eagle Football. O sócio majoritário do Mais Tradicional e a holding travam uma renhida batalha nos tribunais pelo controle do futebol da Estrela Solitária. O Godfather, aliás, criou uma empresa, nas Ilhas Cayman, para recomprar o clube. Antes de tudo, o ex-dirigente, em entrevista ao “Panorama Botafoguense”, frisou, então, que o empresário norte-americano não pode estar acima dos interesses da instituição.

“O Botafogo não pode viver de uma aventura nas Ilhas Caymann. O clube não pode arriscar qualquer coisa. O Botafogo tem que ter garantias de continuidade. Não tem nenhum CPF na história maior que o Botafogo. O Textor passou por vários lugares e não fez amigos. Brigou na França, brigou com a federação daquele país, brigou com o Lyon, brigou com a torcida. Foi para a Bélgica, pegou o Molenbeek, também brigou lá. O Molenbeek acabou caindo. Na Inglaterra, os torcedores do Crystal Palace não estavam gostando dele. Textor volta para os Estados Unidos e briga com todo mundo, principalmente com os sócios da Eagle, chateados com ele”, pontuou o cardeal.


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Morde e assopra

Apesar de estar reticente e de sobreaviso com este cenário complexo do universo preto e branco, Montenegro também afagou o big boss. O cardeal afirma que é grato a Textor pelos títulos da Copa Libertadores e pelo primeiro Brasileirão em 29 anos.

“No Botafogo, ele é ídolo. Todo mundo, a começar por mim, adora ele. Particularmente, tenho ele no coração. Vou ser grato por toda a vida. O importante agora são os números, orçamento, dinheiro, credibilidade e seriedade para a gente continuar. Se a gente tiver que dar um passinho atrás para ter mais firmeza, melhor que seja assim”, reforçou o ex-presidente do Botafogo.

Botafogo tira o sono de Montenegro

Montenegro está aflito com as interrogações que norteiam o Botafogo. Ele, aliás, nem dorme direito. Segundo o cardeal, com a crise política, os desentendimentos e sem um aporte financeiro, o Glorioso teria dinheiro para honrar os compromissos somente até o fim de outubro. O ex-presidente clama, então, pela responsabilidade do associativo do Mais Tradicional, sócio minoritário da SAF e dono de 10% da fatia.

“A situação é muito séria. Tem muita coisa em Justiça. Se não sentar e fizer um acordo geral, acho que vai ser muito difícil, porque está todo mundo acionando todo mundo. Agora, quem tem o poder por contrato, até por uma série de cláusulas importantes que não foram cumpridas, de determinar qual vai ser o nosso destino, somos nós”, ponderou.

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