Botafogo social pede interventor na briga entre SAF e Eagle | OneFootball

As polêmicas entre o Botafogo e a Eagle Football, empresa de John Textor e dona de 90% da SAF do Glorioso, continuam. O clube associativo entrou com um recurso nesta segunda-feira, em um processo que corre em segredo de Justiça, pedindo ressarcimento de R$ 154,6 milhões e um interventor judicial para administrar a SAF enquanto o processo tramita. As informações foram inicialmente publicadas pelo ge.

O valor de R$ 154,6 milhões pedido pelo clube associativo do Botafogo corresponde a cerca de 10% do passivo que a Eagle Football declarou existir. A quantia deve ser contestada por Textor, que já teve problemas com dívidas no Brasil neste ano.

Além da quantia milionária, o Botafogo social também pede um interventor judicial para comandar o clube durante o processo. Esse mediador seria responsável por administrar o Glorioso enquanto a ação se desenvolve.

O clube social ainda reivindica que nenhum ativo possa ser vendido, incluindo jogadores. O time associativo também planeja impedir a distribuição de lucros à Eagle até que um plano de regularização financeira da SAF seja apresentado, além de esclarecer todas as dúvidas da gestão por parte dos sócios.

E dentro de campo?

Enquanto o processo tramita na Justiça, o Botafogo volta suas atenções à reta final do Campeonato Brasileiro. O time de Davide Ancelotti ocupa a quinta posição, com 58 pontos, cinco a menos que o Mirassol, quarto colocado. Porém, devido à final da Libertadores — disputada entre Flamengo e Palmeiras, primeiro e segundo lugares, respectivamente —, o Glorioso atualmente está na zona de classificação direta para a fase de grupos do torneio continental.

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