Jogada10
·06 de setembro de 2025
Brasil de Ancelotti ‘assusta’ europeus e se aproxima do torcedor

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·06 de setembro de 2025
No dia seguinte à vitória do Brasil por 3 a 0 sobre o Chile, a curiosidade para saber a repercussão dos jornais europeus foi gigantesca de minha parte. Afinal, o triunfo no primeiro jogo de Carlo Ancelotti no Maracanã à frente da Seleção Brasileira ocorreu diante do lanterna das Eliminatórias. Diante da grande atuação da Canarinho, notei que a imprensa do Velho Continente ficou “assustada”.
Um dos grandes responsáveis pelo alarde do outro lado do Atlântico foi Estêvão, autor do primeiro gol diante dos andinos. E o jornal espanhol “As” definiu o atacante nada menos como “jogador de videogame”.
“Estêvão não é um jogador de videogame só por sua imensa habilidade para levantar o espectador do sofá. Ele é porque avança cada vez que joga, e em um ritmo frenético. Não corre: supera níveis. Não negocia: ativa truques. E, com apenas 18 anos, já superou mais desafios que muitos veteranos em suas carreiras”, escreveu o veículo espanhol.
Já o italiano Gazzetta dello Sport foi provocativo em sua manchete. “Quem é Neymar?”, disse a publicação, mencionando que o camisa 10 do Santos ficou fora dos convocados. Também houve elogios às substituições de Ancelotti na etapa final.
O treinador da Canarinho recebeu notório reconhecimento dos jornais do Velho Continente. O ‘Marca’ frisou que “Ancelotti traz o sorriso de volta ao Brasil”. O ‘As’, por sua vez, mencionou que Carleto “desperta esperança”. Ainda na Espanha, o ‘Mundo Deportivo’ se referiu a Raphinha como um “líder” no elenco.
Na França, o discurso rendeu louros a Lucas Paquetá. O ‘L’Equipe’ deu destaque ao gol do meio-campista em seu retorno à Seleção e, agora, inocentado das acusações sobre manipulação em apostas esportivas.
Por fim, o ‘Corriere dello Sport’, da Itália, não hesitou ao afirmar que o Brasil de Ancelotti “decolou” em meio a uma noite memorável.
Em um Maracanã esperançoso, pulsante e decidido a se entusiasmar novamente com a Seleção no último jogo em solo brasileiro antes da Copa do Mundo de 2026, Ancelotti faz o que nenhum de seus antecessores conseguiu: aproximar, de fato, o torcedor da paixão pela Canarinho.