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OneFootball·24 de setembro de 2021

🇧🇷 Brasil tem tradição em 'zebras' na decisão da Sul-Americana

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O Athletico-PR já conquistou a Copa Sul-Americana em 2018. E o Red Bull Bragantino luta para ir à decisão do torneio pela primeira vez, o que representaria mais um passo importante após a fusão que fez o clube disputar títulos.

O fato é o Brasil tem tradição em garantir times que não eram os mais cotados, mas disputaram o título do torneio.


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Ambos deram um passo importante para chegar à final da edição 2021, que vai ocorrer no Estádio Centenário, em Montevidéu, no dia 20 de novembro.

Pensando nisso, o OneFootball lembra as campanhas de quem quase surpreendeu e dos feitos históricos no torneio.


Goiás quase fez história – 2010

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O Esmeraldino ficou MUITO próximo de conquistar o maior título de sua história.

Se a campanha no Brasileirão foi melancólica – rebaixado em 19º após 21 derrotas em -, o Goiás desbancou favoritos para ir à decisão.

Tirou o Grêmio logo na segunda fase – a primeira com brasileiros. Depois, eliminou o Peñarol graças ao número de gols marcados fora de casa – ficou em 3 x 3 no agregado.

Passou pelo Avaí nas quartas de final e, depois, superou o Palmeiras em um Pacaembu lotado.

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Mas foi vice para o Independiente. Venceu por 2 x 0 no Serra Dourada, mas levou 3 x 1 na Argentina. E viu o sonho acabar após a derrota por 5 x 2 nos pênaltis.

Rafael Moura foi o artilheiro da competição com oito gols. Toloi, hoje na Atalanta e seleção italiana, e Douglas, que seria jogador do Barcelona, também eram titulares.


Ponte ficou no quase – 2013

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A exemplo do Goiás, a Ponte também seria rebaixado no Brasileirão – com a mesma 19ª posição – após ficar próximo daquele que seria seu primeiro título de grande nível em sua história.

A equipe de Campinas começou sua trajetória eliminando o Criciúma na segunda fase.

Passou pelo Desportivo Pasto, da Colômbia, nas oitavas de final. E, com autoridade, deixou Vélez Sarsfield e São Paulo no caminho até a grande final.

Que foi diante do Lanús, que havia eliminado Racing e River Plate, por exemplo.

Após um 0 x 0 em Campinas, a Ponte pecou muito atuando no La Fortaleza. E foi derrotado por 2 x 0.

O time comandado por Jorginho contava, por exemplo, com Fernando Bob, Fellipe Bastos e William.


A tragédia da Chape – 2016

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A Chapecoense ganhou a simpatia de milhões de brasileiros durante a sua ascensão à elite do Brasileirão.

Tal carinho foi reforçado durante a campanha na Sul-Americana de 2016.

Após eliminar o Cuiabá, o Chape tirou o Independiente nos pênaltis após dois 0 x 0.

O Junior Barranquilla foi o time superado na sequência. Com derrota na ida por 1 x 0 e um sonoro 3 x 0 na Arena Condá.

Eis que veio o San Lorenzo. O jogo da ida, na Argentina, terminou em 1 x 1. Já o da volta foi um dramático 0 x 0, com o goleiro Danilo realizando um milagre nos acréscimos.

Só que a decisão contra o Atlético Nacional não aconteceria. O voo LaMia 2933 que levava a delegação da Chape, além de jornalistas e convidados não chegou ao seu destino.

Foram 71 mortes e apenas seis sobreviventes, sendo três atletas do Verdão do Oeste: Jackson Follmann, que se aposentou após ter tido que amputar a perna direita, o zagueiro Neto, que até tentou voltar a atuar, e o lateral Alan Ruschel, que hoje defende o América-MG.

O Atlético Nacional seria declarado campeão, mas ofereceu a taça ao clube catarinense, que precisou de reconstruir do zero.


Furacão fatura o título – 2018

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O Athletico mostrou sua força desde a primeira fase, quando estrou com um 3 x 0 sobre o Newell’s Old Boys – avançaria no agregado por 4 x 2.

Não tomou conhecimento do Peñarol na segunda fase após um 6 x 1 no agregado. E foi às quartas após dois triunfos contra o Caracas.

Encarou o Bahia e precisou dos pênaltis, já que cada time venceu um jogo. A tranquilidade foi retomada nas semis, pois o Fluminense foi superado por 2 x 0 nas duas partidas.

E a taça histórica também foi celebrada nas penalidades – foram dois 1 x 1 contra o Junior Barranquilla, com Pablo, hoje no São Paulo, marcando em ambos.

Coube a Thiago Heleno garantir o 4 x 3 na Arena da Baixada.

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Foto de destaque: IMAGO / Xinhua