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·28 de outubro de 2025
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·28 de outubro de 2025
O Campeonato Brasileiro de 2025 já contabiliza 21 mudanças de comando técnico em 30 rodadas, com 14 dos 20 clubes da Série A já tendo trocado de treinador ao menos uma vez.
A mais recente foi nesta terça-feira (28), com o Sport demitindo Daniel Paulista.
Apenas Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Bahia, Mirassol e Ceará* mantêm o mesmo técnico desde o início da competição.
O cenário reflete o já conhecido padrão do futebol brasileiro, de mudanças rápidas mesmo em clubes com projetos estruturados.
Logo abaixo, você confere o resumo de todas as demissões do BR 25.
Daniel Paulista – Sport
Deixou o Leão em comum acordo. Já vinha deixando claro que a diretoria deveria pensar em 2026 por conta da situação delicada no Brasileirão. Foram 19 jogos, com duas vitórias, nove empates (um deles pela Lampions) e oito derrotas. Aproveitamento de 26,3%
Fernando Seabra – Red Bull Bragantino
Demissão após derrota para o Vasco em casa. Com apenas três vitórias nos últimos 20 jogos, deixou o time na 12ª posição, a cinco pontos do Z-4. Aproveitamento de 40,48% em 56 jogos.
Renato Gaúcho – Fluminense. Pediu demissão após eliminação nas quartas da Sul-Americana para o Lanús. Deixou o time nas semifinais da Copa do Brasil e em 8º no Brasileirão. Foi substituído por Luis Zubeldía.
Roger Machado – Internacional. Demitido após perder o Gre-Nal 448. Caiu nas quartas da Libertadores e da Copa do Brasil. Mesmo com o título gaúcho no ano, saiu com 55,7% de aproveitamento. Ramón Díaz assumiu.
Renato Paiva – Fortaleza. Durou apenas 10 jogos (20% de aproveitamento). Uma vitória, três empates e seis derrotas. Foi substituído por Martín Palermo.
Cuca – Atlético-MG. Mesmo com título mineiro e bons números gerais (57% de aproveitamento), foi dispensado após má sequência no Brasileirão e eliminação na Copa do Brasil. Jorge Sampaoli assumiu.
Fábio Carille – Vitória. Nove jogos, apenas uma vitória e uma goleada sofrida por 8 a 0 para o Flamengo. Deixou o time próximo do rebaixamento. Foi substituído por Jair Ventura.
Cléber Xavier – Santos. Foi a primeira experiência do auxiliar de Tite como técnico principal, e durou 15 jogos. Mesmo com Neymar em campo e reforços, não resistiu à campanha irregular e à eliminação para o CRB na Copa do Brasil. Juan Vojvoda assumiu.
Cláudio Tencati – Juventude. Durou sete jogos e venceu apenas um. Foi demitido após goleadas sofridas contra Cruzeiro e Bahia. O clube apostou novamente em Thiago Carpini.
Juan Vojvoda – Fortaleza. Após mais de quatro anos, cinco títulos e 310 jogos, foi desligado após cinco derrotas seguidas e eliminação na Copa do Nordeste. Renato Paiva assumiu, mas também acabou caindo depois.
Thiago Carpini – Vitória. Saiu após a eliminação na Copa do Nordeste e sequência ruim no início do Brasileirão. Foi substituído por Fábio Carille.
Renato Paiva – Botafogo. Demitido após críticas de John Textor pela eliminação no Mundial de Clubes. Mesmo com vitória sobre o PSG, não resistiu. Deixou o time em 8º no Brasileirão. Davide Ancelotti foi o sucessor.
Luis Zubeldía – São Paulo. Saiu em comum acordo após pressão por maus resultados e 12 pontos em 12 rodadas. Foi substituído por Hernán Crespo.
António Oliveira – Sport. Passagem de apenas quatro jogos, com três derrotas e um empate. Foi substituído por Daniel Paulista, em sua quarta passagem pelo clube.
Fábio Matias – Juventude. Deixou o cargo após cinco jogos sem vencer e goleada por 5 a 0 para o Fortaleza. Substituído por Cláudio Tencati.
Pepa – Sport. Demissão após sete rodadas sem vitórias. Havia conquistado o acesso à Série A no ano anterior, mas foi eliminado na Copa do Brasil e iniciou mal o Brasileirão. António Oliveira assumiu.
Fábio Carille – Vasco. Saiu após derrota para o Cruzeiro na 6ª rodada. Teve 50,7% de aproveitamento em 21 jogos, mas sem apoio da torcida. Fernando Diniz assumiu o comando.
Ramón Díaz – Corinthians. Demissão após derrota para o Fluminense na 4ª rodada. Mesmo com título paulista, desempenho caiu e ele perdeu o cargo. Dorival Júnior foi o substituto.
Gustavo Quinteros – Grêmio. Demitido depois da goleada por 4 a 1 sofrida para o Mirassol. Foram 20 jogos e 55% de aproveitamento. Mano Menezes assumiu o lugar.
Pedro Caixinha – Santos. Demissão após a terceira rodada. Início ruim e derrota para o Fluminense no Maracanã decretaram sua saída. Cléber Xavier foi efetivado.
Mano Menezes – Fluminense. Primeiro técnico a cair no Brasileirão 2025. Caiu após derrota para o Fortaleza na estreia. Foi substituído por Renato Gaúcho.
*artigo atualizado para correção de informações

📸 Ricardo Moreira - 2025 Getty Images









































